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“O cooperativismo não é apenas um modelo de negócio, mas uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”.

É essa a frase que abre a página do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) - e revela o verdadeiro impacto que o segmento causa na economia, além de suas inúmeras possibilidades de transformação.

Tenho ouvido falar sobre esse assunto nos últimos tempos, mais do que ouvi nos anos anteriores juntos. Enxergo, com meus próprios olhos, todo o resultado positivo promovido pelo cooperativismo ao palestrar, por exemplo, sobre transformação digital para Cooperativas, ao redor do Brasil, nas áreas de agronegócio, finanças e saúde - setor esse, que tem a Unimed, com a qual trabalhei bastante, como principal cooperativa-modelo.

Não se pode negar que os negócios que giram em torno do cooperativismo são gigantes. Prova disso é que, no mundo, o cooperativismo gera mais de 250 milhões de empregos diretos e indiretos. Nesse contexto, totalizamos 1 bilhão de pessoas, espalhadas por toda parte, que tem, como sua principal fonte de renda, atividades das cooperativas. Em outras palavras, podemos dizer que uma em cada sete pessoas no mundo está associada a esse setor.

Para entender melhor a dimensão do impacto, basta pensar em números absolutos. Um exemplo: caso as 300 maiores cooperativas do mundo se unissem formando um país, essa nação representaria a 9ª economia mundial. Qual seria o nome desse país? Deixo a resposta para a criatividade de cada um.

O Brasil, claro, não tem ficado de fora dessa. Basta observar os dados para entender que, por aqui, cooperativismo é sinônimo de sucesso. O país conta, atualmente, com aproximadamente 7 mil cooperativas, beneficiando cerca de 52 milhões de pessoas, de forma direta ou indireta. Além disso, vale lembrar que o setor teve grande crescimento entre os anos de 2014 e 2018, período em que o trabalho nas cooperativas aumentou o número de contratações em 18%.

Se formos dividir em tópicos, podemos dizer que, com tudo isso, observa-se, hoje, no país, a seguinte realidade:

372 mil empregos são gerados pelas cooperativas;
48% de toda a produção agrícola no Brasil passa por alguma cooperativa;
38% dos brasileiros com assistência médica são atendidos por cooperativas de saúde.

Sendo assim, imagine só o seguinte cenário: o setor, tão tradicional e estruturado, passando por nada mais, nada menos que uma transformação digital - uma avalanche de demandas de adaptação e descobertas tecnológicas que, até ontem, não eram necessárias e, hoje, são a diferença entre sobreviver ou falir. A Carolina Mussolini, assessora de Comunicação e Marketing da SICREDI, nos traz a seguinte reflexão profunda sobre o significado e o propósito do Cooperativismo nos dias de hoje: "Por mais que pareça inovador, o cooperativismo é antigo. Todos em prol de um bem comum é uma grande saída neste momento de incertezas.Mas, pensando especificamente no cooperativismo, qual seria seu grande concorrente? E aqui não estou falando diante das inovações, da transformação digital (que veio com urgência nesse momento de pandemia), mas sim, o que falta para as pessoas saberem que o cooperativismo é tão positivo? A própria pergunta responde, as pessoas saberem". Ela nos lembra que o Márcio Port já disse que “O grande concorrente do cooperativismo é o desconhecimento”. Com esse propósito, a Carolina começou a falar sobre cooperativismo nas redes sociais e até criou um canal no Youtube: "Carol e o Cooperativismo". Eu assisti e adorei!

Se, por um lado, algo assim gera medo, por outro, traz esperança. A transformação digital pode ajudar a escalar, ainda mais rapidamente, os negócios dos associados e, consequentemente, gerar muito mais valor, de forma sustentável e inovadora.
Mas mais interessante em tudo isso é que, junto com esse nítido aumento do setor, estamos vendo um crescimento forte de adoções de tecnologias digitais, além de uma subida na própria demanda de transformação digital nas cooperativas.

Para ilustrar melhor essa realidade, é interessante acompanhar o recente estudo da consultoria PwC chamado “Cooperativismo e Transformação Digital”, focado no setor do agronegócio. Segundo os dados desse documento, na visão de 100% das cooperativas, a adoção de tecnologias digitais é uma tendência importante que tem transformado a forma de produzir, comercializar e fazer negócios. Isso mesmo: cem por cento das cooperativas. Ninguém discorda que o ambiente digital pode ser benéfico ao setor.
Além disso, o estudo também mostra que o cooperativismo, mais especificamente voltado para os produtores rurais do Brasil, reconhece, para si mesmo, a responsabilidade de apoiar seus associados, de forma que eles também adotem tecnologias digitais.

Em suma, as cooperativas estão preocupadas em se transformar digitalmente e, ainda, acreditam na máxima que temos falado por aqui: essa mudança reduz custos, otimiza os processos e garante a sobrevivência no mercado. Isso porém, não vem sem dificuldades. O Gustavo Mendes Nascimento, co-fundador do Coonecta acredita que"do ponto de vista dos valores, as cooperativas são as empresas com melhor aderência à Nova Economia e têm grande potencial para se tornarem protagonistas deste novo cenário. Porém elas têm dois desafios para chegar lá: 1) ganhar agilidade e 2) entender que o digital não é inimigo da atuação comunitária". Como enfrentar esses gargalos? Algumas das tendências de digitalização como metodologias ágeis e educação digital podem ajudar, entre outros. E essa crise do Covid-19, será que vai atrapalhar o processo de transformação e o crescimento do Cooperativismo? Segundo o Luis Claudio Silva, Diretor da MundoCoop, não vai, quase pelo contrário. "O cooperativismo nasceu justamente de uma crise: no meio da Revolução Industrial na Inglaterra, em 1844, 28 pessoas se juntaram em Rochdale-Manchester, na Inglaterra, para formar a primeira cooperativa do mundo ao montar o próprio armazém". Óbvio que não vai ser fácil: "Mesmo que a transformação digital nas cooperativas já estivesse vindo com força, o maior gargalo com a crise é que o tempo de adaptação a disposição reduziu muito. As cooperativas tinham projetos de 3-4 anos, mas com a chegada da crise, elas tem que acelerar ainda mais na parte de tomada de decisão".

Transformação Externa e Interna das Cooperativas

Diante disso, a transformação digital dos processos em cooperativas tem sido conduzida de duas formas. A primeira é externamente, ajudando os cooperados.

Um exemplo pode ser visto em relação à parte de cultivo, em que os produtores de milho que participam de cooperativas atuam, em massa, com soluções de controle biológico via drone. Além deles, os cooperados produtores de leite estão, cada vez mais, se adaptando ao tratamento de dados e sistemas de automação. Em alguns casos, vemos cooperativas incentivando até o uso de impressoras 3D para reparar máquinas e melhorar implementos agrícolas.
Existe porém um medo nessa primeira frente de transformação: que o digital possa atrapalhar a atuação comunitária. "As cooperativas prezam pela proximidade do relacionamento e atuação descentralizada, geralmente longe dos grandes centros urbanos – apesar de isso estar mudando recentemente. Por isso, existe uma certa resistência de algumas cooperativas em atuar mais fortemente no digital, como se isso fosse afastá-los do cooperado e/ou clientes", nos diz o Gustavo Mendes Fernandes do Coonecta. "Mas a comunicação e outras tecnologias digitais já são super presentes no nosso dia a dia. E não acho que o simples fato de ser digital, signifique um afastamento, uma relação menos próxima. Pode ser exatamente o contrário. Tudo vai depender do uso que elas fizerem dessas tecnologias", acrescenta ele.

A segunda forma de conduzir a transformação digital é internamente, transformando digitalmente seus próprios processos internos, como a gestão de compra de insumos, a comunicação, a comercialização e transportes de produtos. Tudo isso, ao fim do dia, tem o mesmo objetivo: otimizar os processos.

Esses aspectos, evidentemente, fazem parte de um contexto de inovação e digitalização. Por isso, foi esse um dos temas principais do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2019. O ponto não é "soluções para o futuro", mas para o agora. A demanda é atual e deve ser suprida urgentemente.

Fica claro, assim, que o cooperativismo está bem atualizado - e em sintonia - com o movimento de inovação. Contudo, a grande mensagem que fica, e o mais importante a ressaltar aqui, é: de nada adianta adotar as tecnologias se a adaptação a elas não for feita de forma rápida. Afinal, todo e qualquer onda inovadora é marcada, justamente, pela velocidade.

Tendências de transformação digital no Cooperativismo

Mas nem só de tecnologia vivem os sonhos dos cooperados: antes, é preciso lidar com um enorme gargalo tão tradicional no Brasil quanto as próprias cooperativas. Sim, estamos falando da a excessiva burocracia e senso de hierarquia, que pode acabar limando a atuação de líderes que, embora queiram inovar, não "têm autoridade" para tal. E é também por isso - junto às regras e procedimentos para constituição de uma nova cooperativa - que as startups e muitos investidores ainda não se adentraram a fundo no modelo cooperativista.

Para mudar essa realidade, não há mágica, e sim ação. O cooperativismo precisa adotar novas práticas. É necessário seguir uma jornada de mudança de soft-skills, mindset e cultura, além de promover diversidade e, finalmente, assumir o protagonismo de todo o cenário de inovação e transformação.

Pela minha perspectiva, as principais tendências de transformação digital no Cooperativismo são essas:

Modelos de Plataformas

Assim como já fazem de forma “física”, uma das grandes tendências na área é digitalizar a intermediação de negócios, seja entre associados e cooperativas ou entre as próprias cooperativas.

Um bom exemplo é o do Sicoob, instituição financeira que já abriu APIs para parceiros. Diante dessa prática, outras empresas podem acessar alguns dados e recursos do próprio Sicoob e, a partir disso, desenvolver novas soluções e serviços. Também o Sicredi lançou recentemente o Conecta, um aplicativo que é na verdade um grande marketplace que “conecta” as pessoas. A Carolina Mussolini do SICREDI nos conta que "ele já estava no calendário do Sicredi, porém, nesse momento, se tornou um grande aliado dos associados. A grande sacada aqui foi oferecer soluções para os associados e também desenvolver a economia local, que alia dois princípios do cooperativismo".

Também vemos uma migração para plataformas Mobile, ainda mais complementadas pelo uso da Inteligência Artificial. O Paulo Toldo, Business Owner of Innovation | Digital | Processos na Cooperativa Central Ailos, conta que "desde 2018 a estratégia Digital foi principalmente priorizar as funções no ambiente transacional que aumentariam a atratividade e o engajamento do Cooperado no AppAilos e na Conta Online (como chamamos nosso Internet banking aqui) e estabelecemos indicadores táticos de performance (KPI’s)". Os resultados? ótimos, ele nos diz que "saímos de 48% de Cooperados ativos nos Canais Digitais para 63% em dezembro/2019. Hoje 95% dos Pagamentos já são feitos pelos nossos Canais de Autoatendimento (AppAilos + Conta Online + Caixa Eletrônico)". E a inteligência artificial? "Ainda em 2019 lançamos nossa Assistente Digital Aila para atendimento dos colaboradores, incorporando a Inteligência Artificial aos nossos processos de atendimento, agora estamos nos preparando para lançar a Aila aos nossos Cooperados" finaliza o Paulo.
A Unilos, cooperativa de credito da grande Florianopolis e parte do sistema Ailos, vai usar o digital para reagir rapidamente a crise atual. O Guilherme Freitas de Carvalho, Head de Comunicação da Únilos nos conta que "lançamos hoje, dia 20 de Abril, o Ailos Aproxima, uma plataforma online para ajudar a impulsionar os empreendedores locais com exposição de seus produtos e serviços, sendo uma grande vitrine de produtos e serviços locais, aproximando quem quer comprar e quem quer vender. Assim, fazemos girar a roda da economia mesmo nesse momento difícil pelo qual estamos passando". Parabéns pela iniciativa!

Inovação Aberta

O trabalho com startups e a implementação de plataformas de inovação aberta também fazem parte das principais tendências, que ajudam as cooperativas a se desburocratizar e trabalhar mais de forma ágil.

Exemplo disso é o Link One, programa da Unimed em parceria com a Inseed Investimentos. O projeto busca conectar a cooperativa a startups, unindo uma grande empresa e um fundo de investimentos para promover a inovação aberta no setor da saúde. A ele se soma o InnovatiON, que conecta startups à Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo. Outra cooperativa que já procura iniciativas de transformação digital é a Sicredi - que com seu programa Inovar Juntos aproxima-se cada vez mais do universo de startups. E, com isso, contribui para a implementação de outros projetos com soluções e inovações digitais, como o Sicredi Conecta, plataforma criada com apoio da startup Hallo.
A Ailos criou o Laboratório de Inovação, com programas como o Inpulse (aproximação com startups e inovação para fora) e o Acelera (programa de inovação para dentro com temas específicos em desafios lançados, alcançando 100% do quadro de colaboradores). O Rodrigo Pacheco, Innovation Analyst na Cooperativa Central Ailos nos conta que "Foi por meio da gestão do Laboratório, por exemplo, que facilitamos a implementação de novas alternativas de pagamentos com QR entre cooperados assim como a admissão digital, no qual o cooperado abre a sua conta diretamente pelo celular. Além disso, implantamos soluções de atendimento via WhatsApp e estamos em processo de experimentação uma plataforma de conexão entre cooperados no modelo de marketplace".
A Coopercarga, hoje 6a maior operadora logística do país com 30 anos de vida, desde 2016 impulsionou o próprio processo de transformação digital usando a inovação aberta. O Osni Roman, presidente da Coopercarga, nos conta que eles abriram um Innovation Center em Curitiba, para transformar e acelerar a cultura organizacional e através do qual investiram na startup Cargon. "Estamos tratando e desenvolvendo a digitalização da empresa e olhando no contexto geral afim de otimizar processos, agilizar as demandas, a ter condições de escala. Hoje cerca de 70% dos fretes da Coopercarga estão na nova plataforma, e até o fim do ano visam operar com 100%". E garanto, isso não é fácil pois para trabalhar com startups, você primeiro precisa trabalhar como uma start-up: desburocratização e novas metodologias são fundamentais, como poderá ver abaixo.
O Maicon Nascimento, Analista de Inteligencia de Mercado da Coop - Cooperativa de Consumo, acredita muito na Inovação Aberta para conectar com a Geração Z. Ele diz que "Saber conectar as novas gerações ao cooperativismo será a grande chave para a perenidade do negócio, seja pelo nosso próprio timing tecnológico ou pela busca por coalizões com startups, fintechs entre outros".

Automação e Metodologias Ágeis
Através de novas formas de trabalhar, e seguindo metodologias ágeis, as cooperativas estão conseguindo aumentar sua própria produtividade e aprimorar a velocidade de comunicação com os associados. Porém o ponto de partida é uma flexibilização das estruturas organizacionais, pois segundo o Gustavo Mendes Nascimento "A questão da agilidade é um grande desafio. As cooperativas, até por conta de sua propriedade compartilhada e forma de governança, criaram estruturas bem verticais de gestão. Essas estruturas são incompatíveis com a agilidade demandada para a transformação digital". Essa flexibilização das estruturas organizacionais é fundamental como ponto de partida, e um grande exemplo ao meu ver vem da Cooperativa Central Ailos. Ao ser perguntado como o cooperado passava a ter mais voz na construção das estratégias digitais, o Paulo Toldo da Ailos respondeu que "Incorporamos no final de 2018 as metodologias ágeis, tendo seu ápice e aplicação corporativa em dezembro de 2019 com a criação de 5 Tribos e 23 Squads ao todo são mais de 100 pessoas diretamente envolvidas"

A partir disso, se parte para ferramentas de automação. Para ilustrar o cenário promissor, basta observar, novamente, o exemplo do Sicoob. Recentemente, o sistema implementou uma plataforma de automação de processos - e, como resultado dessa medida, diminuiu o tempo de resposta ao associado de 30 para 12 dias. Além disso, reduziu em 30 minutos o tempo gasto, diariamente, com atualização de planilhas, e ainda padronizou o fluxo. Isso tudo economizou 148 dias úteis de trabalho e realizou o sonho do cooperado em receber feedbacks rápidos. É mesmo incrível, né!?

Educação Digital

Outra tendência forte das transformações no cooperativismo é a educação digital. Com todo o contexto de inovações, cooperativas e outras organizações do ramo apostam na educação e, por isso, se mobilizam para fornecer treinamentos e educação digital aos associados. A regra é clara: a cooperativa pode se transformar da forma que for, mas, se as empresas ligadas a ela não seguirem esse fluxo, não há resultado. É preciso incentivar a mudança e dar as mãos para que, juntos, todos consigam saltar para uma nova realidade.

Eu, por exemplo, tenho palestrado bastante no setor. No caso do Paraná, a Carolina Mussolini nos conta que na educação digital foi fundamental o Programa de Inovação para o Cooperativismo Paranaense. "Ele foi idealizado pelo Sistema Ocepar Organização das Cooperativas Paranaenses, através do Sescoop/PR e executado pelo ISAE Escola de Negócios: foram 450 colaboradores de 70 cooperativas que tiveram 192 horas de treinamento". O resultado? Várias inovações incrementais, de melhoria e até disruptivas, além de 500 oportunidades identificadas dentro do cooperativismo, sem contar a cultura de inovação disseminada.
Na Unilos, e Sistema Ailos, tem duas plataformas digitais de educação e desenvolvimento. "Uma é o Sol, para desenvolvimento dos colaboradores, e outra é o Progrid EaD, com cursos para cooperados, colaboradores e comunidade. Juntas, entregam mais de 180 cursos para que os usuários busquem autodesenvolvimento, melhorar a comunicação, desenvolver técnicas de liderança ou conhecer ferramentas como Canvas e Design Thinking, com especialistas reconhecidos como Ricardo Cappra, Clovis de Barros, parceria com Sebrae, BCB e muito mais", no diz o Guilherme Freitas de Carvalho da Unilos. Ao mesmo tempo, o Rodrigo Pacheco da Ailos nos fala que "o Laboratório de inovação aberta também é responsável por ações de ambientação orientadas à inovação para a nossa cultura organizacional, como maratonas de inovação, talks de conteúdos ligados à Transformação Digital além de conteúdos como textos e podcasts". Olha o duplo papel!
Também acompanho de perto o incrível trabalho que o sistema OCEMG faz em Minas Gerais sobre transformação cooperativista. Pode acreditar: são diversos eventos com palestrantes excelentes, de alta performance, buscando transformar o mindset do cooperado para o mundo digital, que é justamente a prioridade de momento. Inclusive estava conversando recentemente com a Micheline Grapiúna, Analista de Capacitação no Sistema OCEMG, sobre as iniciativas que colocaram em pé nesse período de crise e de isolamento social, gerado a partir da pandemia de Covid-19, e ela me contou que iniciaram uma proposta de capacitação on line, onde todos os dias ás 14:30 no canal do YouTube deles (Sistema OCEMG) realizando Webinars com temas de interesse das cooperativas. Da mesma forma estão sendo estruturados cursos e outros formatos de capacitação online, suprindo e conectando as cooperativas em uma perspectiva inovadora de educação. Que iniciativa fundamental, ainda mais nos dias de hoje!

Mas, certamente, há muito mais a se fazer. O aprendizado, dentro da transformação digital, é constante. Podemos - e devemos - incentivar outras iniciativas e ações que busquem fomentar a inovação e a transformação digital do Cooperativismo, em todos os estados do país. O papel de coordenação da OCB também é fundamental: o Sistema OCB, também pensando no futuro do cooperativismo, lançou o Somos Líderes, mm programa que visa trabalhar a liderança diante das novas perspectivas que um líder cooperativista deve ter. "A inovação é um conteúdo presente fortemente no treinamento!", a Carolina Mussolini nos conta.

Por isso é que te pergunto: quais são as iniciativas que você está promovendo dentro desse objetivo? E quais são as suas melhores ideias para transformar esse mundo?

Vamos continuar conversando sobre isso aqui nos comentários!

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Com mais de 200 palestras online e offline em 2021 para clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, o Andrea é hoje um dos palestrantes sobre Transformação Digital, Liderança, Inovação e Soft Skills mais requisitados a nível nacional e internacional. Ele já foi diretor do Tinder na América Latina por 5 anos, e Chief Digital Officer na L’Oréal, e hoje é também escritor best-seller e professor do MBA Executivo da Fundação Dom Cabral

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