Ontem o Instagram anúncio o Instagram TV (IGTV), uma aba dentro do App (e também um app separado) onde inicialmente um grupo seleto de criadores, e mais pra frente todo mundo, poderá subir vídeos verticais de até uma hora.
Esse é um golpe direto ao YouTube, e do meu ponto de vista vai atropelar o atual líder do mundo de vídeos, por uma série de razões.
De fato, o IGTV vai revolucionar esse mundo porque:
– O formato dos vídeos vai ser vertical: esse é o (presente e) futuro dos vídeos. A cada vez consumimos vídeos no nosso smartphone, e o formato horizontal tradicional está ultrapassado. No YouTube, ainda muito acesso é pelo Desktop – mas mesmo no smartphone, ter que virar o aparelho para ver o vídeo de forma otimal é algo que atrapalha a experiência do usuário;
– Democratiza a criação de vídeos por ser 100% mobile: quem diz que o YouTube é uma plataforma democrática, está enganado. Para se destacar na plataforma, tem que fazer investimento em equipamentos caros porque o fato de muita gente ainda assistir no formato horizontal no desktop, faz com que a qualidade da gravação seja quase tão importante quanto o conteúdo. Eu, por exemplo, não subo mais vídeos para o LinkedIn no YouTube porque a qualidade não é suficientemente boa. O fato que no IGTV as pessoas irão consumir o vídeo só no celular deles, faz com que tudo possa ser feito no smartphone deles, desde a gravação (em 720 fica ótimo também ) até a edição ( o App @Filmr por exemplo foi pensado para essa situação e por vídeos verticais, e é a ferramenta perfeita para acompanhar essa evolução);
– No Instagram já tem uma audiência cativa, mais engajada: mesmo que você seja um Subscriber num canal de YouTube, você não tem o mesmo engajamento com um criador de conteúdo igual tem no Instagram: aqui você acompanha a vida dele/a pelas fotos que posta, e pelos Stories. O contato é muito mais próximo, e a chance de você descobrir assistir assistir a um conteúdo mais longo produzido por ele/a é mais alta. Também sabemos que os usuários do Instagram acessam à plataforma com maior frequência que o YouTube.