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Imagine a seguinte situação: antes da pandemia, você comprou um ingresso para assistir o show dos Coldplay, por R$ 200. Agora, a verdade é que Coldplay não são sua banda favorita, mas todos os seus amigos estão indo ao show, então você também pega o bonde e pensa que possa ser bem legal ir junto com eles. Ao mesmo tempo, após ter comprado o ingresso, você se dá conta que ele é no mesmo dia em que você tem um jantar importantíssimo de trabalho, do qual você tinha esquecido. Veja bem: é tarde demais para revender o ingresso para alguém, e por isso, quero saber o que você faz numa situação dessas?

1 - mesmo assim você vai para o show porque não se importa com o trabalho. "Vou inventar uma desculpa", você pensa. 

2 - mesmo assim você vai para o show porque pensa "Se eu já gastei 200 Reais com o ingresso e não for, vai ser melhor eu ir do que deixar de ir pois eu já paguei.

3 - sendo que eles não são minha banda preferida e que o custo já se foi, vou participar do jantar.

Qual caminho você escolhe?

Bom, começamos com o pressuposto que não tem resposta certa, nem errada - mas que acho a opção 3 a certeira, porque mesmo que as outras duas não sejam erradas e cada um pode fazer o que ele quiser com sua vida, elas são irracionais pois particularmente a segunda não interpreta de forma correta o conceito de "sunk costs", ou seja custos já enfrentados - que é um conceito fundamental que precisamos entender para descobrir porque pessoas inteligentes são tao ruins ao repensar suas decisões, como nos falará Adam Grant neste próximo trecho:

“Eu sou um psicólogo organizacional, e o meu trabalho é repensar a forma em que trabalhamos, lideramos e vivemos. Mas isso não fez com que eu também não ficasse parado em crenças que eu tinha, então comecei a estudar o porque. Eu aprendi que inteligência nos não ajuda a fugir das crenças, pelo contrário: as vezes nos prende por ainda mais tempo. Ser bom ao pensar pode te fazer ruim a repensar. Existe evidencia de que se você for inteligente, tem mais probabilidade de você cair no vies de que “eu não sou enviesado”. Você pode sempre achar formas de se convencer que você está no caminho certo,  que é exatamente o que eu e meus amigos fizemos durante uma viagem em Panama. Eu trabalhei durante a época do College, e finalmente no meu ultimo ano, poupei o suficiente para fazer uma viagem. Era a primeira vez que eu saia da America do Norte, e estava super animado para subir em uma montanha, que na verdade era um vulcano ativo. Eu me coloquei o objetivo de subir até o topo e de olhar dentro da cratera. Entao estamos ai em Panama, e começamos a caminhar mas mesmo que em 2 horas deveriamos ter chegado no topo, após 4 horas ainda nao tinhamos chegado, mas não paramos para repensar se tinhamos que voltar para tras. Até porque já chegamos tão longe, que temos que chegar no topo. Não fique no meio entre eu e meus objetivos. Nos nao demos conta que nos tinhamos olhado errado para o mapa, e estavamos escalando a montanha mais alta do Panama e ue demora de 6 a 8 horas para chegar em cima. Na hora que chegamos ao topo já era noite, e estavamos exaustos sem comida, sem celular, sem agua, e sem energia para descer. Tem um nome para este erro, é chamado de "esforço crescente em um caminho errado". 

Vamos retomar o exemplo com que eu abri o episódio de hoje, para começar. 

Esta abordagem errada, na teoria econômica, é chamada de "sunk costs", e pelo Adam Grant é chamada de esforço crescente em um caminho errado em seu exemplo do vulcano em Panamá. 

A verdade é que se você refletir a fundo, em uma situação onde tipo você abre seu extrato bancário e percebe por exemplo que a sua academia acabou de cobrar a anualidade da academia (da qual você se esqueceu), e isso o te incentivou a começar a frequentar a academia depois que fazia tempo que você não ia após perceber essa cobrança (para que pudesse ganhar seu dinheiro de volta) - bom, você está agindo de forma totalmente irracional.  

Você vai me dizer, como assim Andrea? Bom, deixe eu explicar melhor. Como você sabe, sou economista de formação e sempre gostei do Economista premio Nobel Richard Thaler, e em particular do ultimo livro dele, chamado "Misbehaving". Nele, ele explica que estas decisões de ir a frente mesmo diante das evidencias apontarem a que você está no caminho errado, são irracionais mas não erradas - pois imagine, é uma decisão correta você voltar para treinar. Mas são apenas irracionais segundo a teoria economica. 

Até porque além da questão dos sunk costs, existe uma questão de opportunity costs, segundo o Thaler, que combinados nos fazem tomar decisões erradas: quem lembra do conceito de custos de oportunidade no episódio 29 do Metanoia Lab sobre o Tim Ferris?

Imagine ser um expert de vinhos. A questão é: Quanto custaria para você beber uma garrafa de vinho que você comprou anos atrás por US $ 50, mas agora vale US $ 500?

A resposta tem menos a ver com vinho do que com economia.

Na verdade, é uma ilustração de quantas pessoas confundem dois vieses cognitivos: custos irrecuperáveis e custos de oportunidade.

Um custo irrecuperável é o dinheiro que você já gastou. Ele se foi e nada do que você fizer agora vai mudar isso. Nesse caso, os $ 50 que você gastou para comprar a garrafa em primeiro lugar são um custo irrecuperável.

Um custo de oportunidade é o preço de escolher um curso de ação em vez de outro - neste caso, escolher beber a garrafa em vez de vendê-la por $ 500, ou mesmo mantê-la e vendê-la por mais dinheiro no futuro.

A resposta correta para a pergunta é que custa US $ 500 para beber a garrafa, porque você está optando por apreciá-la em vez de vendê-la.

“A maioria das pessoas diz que não lhe custou nada”, explica Thaler. "Algumas pessoas até dizem que na verdade ganho dinheiro bebendo este vinho porque ele me custou apenas US $ 50. Isso é contabilidade mental, mas é totalmente irracional".

Isso nos não ajuda a repensar nossas situações, pelo contrário na verdade.

E são dois os principais problemas relacionados a essa nossa fixação em ir para frente mesmo diante destas situações, coisa que acontece particularmente com pessoas inteligentes: o primeiro é que são pensamentos extremamente complexos, que pessoas com QI alto tendem a fazer, e que são extremamente demorados e caros; e segundo, é que muitas vezes quem é inteligente tem um grande ego, e esse ego é o maior inimigo do ato de repensar. 

Vamos por parte:

O primeiro ponto é relacionado a que pessoas inteligentes são mais apegadas a suas ideias. A verdade porém é que tudo que falamos, inclusive o exemplo do volcano em Panama, parece simples em teoria de praticar em nossa vida diária, mas realmente não é tão fácil. Pense em uma época da sua vida em que você continuou gastando dinheiro ou investindo tempo em algo só porque se esforçou muito, mesmo que perceba que pode ser melhor cortar suas perdas e passar para a próxima etapa? Fiz isso quando eu estava estudando arabe. Eu estava gastando muito tempo com isso, e sabia em meu coração que não ia querer me mudar para o Oriente Médio. Mas eu já havia trabalhado muito em meus cursos, então continuei avançando por um tempo, embora soubesse que não era o meu foco. Foi só mais a frente e após bastante reflexão, que tive a habilidade de repensar isso. 

O prêmio Nobel Daniel Kahnemann sempre falou da importância de não sermos apegados demais a nossas ideias, e certo dia o Adam Grant aprendeu muito como isso funciona quando o Daniel Kahnemann estava na audiência de uma palestra do Adam, e o abordou após a palestra. O Adam Grant contou numa entrevista: "Dei uma palestra sobre algumas de minhas pesquisas sobre givers e takers, mas não percebi que Danny Kahneman estava na plateia. Ele é uma lenda viva e um dos maiores cientistas sociais de todos os tempos. Após a palestra, ele me disse: “Isso foi maravilhoso. Eu estava errado." Seus olhos brilharam quando ele disse isso, e ele se iluminou. Danny não é alguém que anda por aí sorrindo o tempo todo, então fiquei impressionado com a reação e intrigado com essas duas frases que normalmente se contradizem. Normalmente, o que você espera que as pessoas digam é: "Isso foi maravilhoso, eu estava certo". Ou “Na verdade, você está errado. Deixa-me dizer-te porquê." Acabei sentando com ele e pedindo que explicasse essa reação. Eu disse para o Kahnemann que eu já vi isso algumas vezes - eu vi você fazer previsões, as pessoas acabam fazendo o experimento e você vê algo que não é o que você esperava, e você parece realmente ficar feliz em estar errado. A primeira coisa que ele disse que Ninguém gosta de estar errado, mas que ele gosta de ter estado errado, porque significa que agora ele está menos errado do que antes.

O kahnemann é um exemplo porque ele parece se alegrar por estar errado, mesmo nas coisas em que acredita profundamente. E então o Adam Grant perguntou por que e como? Sobre a questão do porquê, ele disse: descobrir que eu estava errado é a única maneira de ter certeza de que aprendi alguma coisa. Caso contrário, estou apenas andando e vivendo em um mundo que é dominado pelo viés de confirmação ou viés de desejabilidade, e estaria apenas afirmando coisas que já acho que sei.

Na parte como, ele disse que é sobre apego. Ele acha que há boas idéias em todos os lugares, e seu apego a suas idéias é muito provisório. Ele não se apaixona por eles, eles não se tornam parte de sua identidade.

Essa capacidade de se desapegar e dizer, olhe, suas idéias não são sua identidade. Eles são apenas hipóteses. Às vezes, eles são precisos, mas mais frequentemente, eles estão errados ou incompletos. E isso é parte do que significa ser não apenas um cientista social, mas apenas um bom pensador. Porque pense em no trabalho de um cientista: se ele não ter a habilidade de repensar suas hipóteses depois dos experimentos errados, ele nunca será um bom cientista - até porque em um experimento você justamente não sabe se vai dar certo!

O segundo ponto está relacionado a ego, ou ao seu oposto, ou seja humildade, porque sem humildade, não existe espaço para lideres repensarem suas opiniões. Normalmente porém humildade Parece baixa auto-estima, ter uma opinião negativa sobre si mesmo ou ser manso. Isso não é realmente o que é humildade. Se você voltar às raízes latinas da palavra, uma delas significa "da terra". Ser humilde é ter os pés no chão, reconhecer que você é apenas humano, que você é falível .E acho que é preciso muita confiança para dizer: “Quer saber? Aqui estão as coisas em que não sou bom. Aqui estão as perguntas para as quais não tenho respostas. Aqui está o que eu não sei. Aqui é onde eu estava errado. " O que a pesquisa mostra de forma consistente é que os líderes que estão seguros o suficiente em seus pontos fortes para admitir suas fraquezas e vulnerabilidades na verdade obtêm ideias melhores das pessoas ao seu redor, aprendem mais e isso, em última análise, permite que eles liderem com mais eficácia. O problema é que lideres com QI alto justamente tem mais crença em suas ideias, e consequentemente estão menos dispostos a repensá-las. 

Tem que existir um equilíbrio aí, um equilíbrio entre confiança e humildade que fundamentalmente é dizer: esses não são os lados opostos da medalha. Na verdade, esses são estados que podem andar de mãos dadas. A confiança é acreditar que você pode fazer grandes coisas. Humildade é saber que você nem sempre tem o conhecimento e as habilidades para fazer você mesmo. Isso lembrou para alguém o conceito de Liderança Nivel 5 do Jim Collins, que exploramos no episódio 8 do Metanoia Lab, e que fundamentalmente diz que os melhores líderes tem uma combinação unica de humildade e disciplina fanática? Pois bem, estamos falando de humildade em repensar suas opiniões, e não apenas de inteligência para ter uma ótima habilidade de pensar e depois não ter a habilidade de repensar.

Quero encerrar te lançando um desafio prático: olhe para sua empresa como se você fosse um cientista. Pense da seguinte forma: Sua estratégia para sua empresa é uma teoria. Quando você fala com os clientes, é uma maneira de apontar para hipóteses específicas. E então, quando você lançar um produto ou serviço, pense nisso como um experimento para testar suas hipóteses.

Veja o resultado, no médio longo prazo: um experimento na Itália com fundadores de startups conseguiu demonstrar que startups que pensam como cientistas têm em média 40x mais receitas das que pensam de forma tradicional. Sabe porque? Eles acabaram procurando os motivos pelos quais poderiam estar errados, em vez de apenas os motivos pelos quais deveriam estar certos. Eles ouviram as perspectivas que os faziam pensar bem, não apenas as que os faziam se sentir bem. E eles se cercaram de pessoas que desafiaram seu processo de pensamento, não apenas aqueles que desafiaram suas conclusões. Minha mãe é cientista, por ser bióloga na Universidade de Genova, e com ela aprendi o que é pensar como um cientista, e acredito muito que cada um de nos precise pensar como um também. 

Reflita nisso como dever de casa, e me conte.

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Com mais de 200 palestras online e offline em 2021 para clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, o Andrea é hoje um dos palestrantes sobre Transformação Digital, Liderança, Inovação e Soft Skills mais requisitados a nível nacional e internacional. Ele já foi diretor do Tinder na América Latina por 5 anos, e Chief Digital Officer na L’Oréal, e hoje é também escritor best-seller e professor do MBA Executivo da Fundação Dom Cabral

With more than 200 keynotes delivered (online and offline) in 2021 to clients across Brazil, Latin America, the United States and Europe, Andrea is today one of the most requested speakers on Digital Transformation, Leadership, Innovation and Soft Skills in Brazil and globally. He has been the head of Tinder in Latin America for 5 years, and Chief Digital Officer at L’Oréal. Today he is also a best-selling author, and a professor at the Executive MBA at Fundação Dom Cabral.

Con más de 150 conferencias online y offline en 2022 para clientes en Brasil, América Latina, Estados Unidos y Europa, Andrea es hoy una de los conferencistas más solicitados sobre Transformación Digital, Liderazgo, Innovación y Soft Skills a nivel nacional e internacional. Fue director de Tinder en América Latina durante 5 años y Chief Digital Officer de L’Oréal Brasil. Es autor de best-sellers y profesor del Executive MBA de La Fundación Dom Cabral, una de las instituciones de mayor prestigio en Brasil.

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Andrea Iorio · 2021 © Todos os direitos reservados.

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