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Imagine a seguinte situação: você é o gerente financeiro de uma multinacional do ramo de alimentos, e a empresa como um todo está se reinventando, ao ponto que novos modelos de negócios estão sendo lançados - como modelos por assinatura, e modelos Direct-to-consumer. Isso muda radicalmente o planejamento financeiro, e faz com que você e o seu time achem formatos criativos de mudar suas formulas financeiras e como um todo, a forma em que planejam o negócio. 

Ai você contempla um dos seguintes formatos para fomentar mais a criatividade:

  1. você pede para que seus times passem mais horas trabalhando nas planilhas de Excel, pois é justamente assim, cara a cara com os números, que seus times terão as melhores ideias;
  2. você separa um momento semanal de duas horas para brainstorming, e pede para que as pessoas cheguem com suas melhores ideias;
  3. você separa um momento para brainstorming, mas ao mesmo tempo deixa uma tarde livre a todo mundo, para que façam o que de mais prazeroso possam fazer, e isso nao pode ser relacionado ao trabalho, para tentar se reconectar com o momento presente. Talvez assim eles conseguirão ouvir as suas melhores ideias, você pensa.

Qual formato você escolhe?

Veja bem: não tem resposta certa nem errada, mas do meu lado, já pode imaginar que acredito o certo ser a opção 3, pois é só deixando espaços para nossa mente "viajar", que conseguimos ouvir melhor nossas ideias. O Jonathan Ive, protagonista desta semana do Metanoia Lab, é um forte defensor desta abordagem, cujos mecanismos vamos apresentar neste episódio. 

O Jonathan Ive foi Chief Design Officer na Apple por quase 30 anos e desenhou produtos icônicos como o iMac, o iPod, o iPhone, entre outros, e hoje é o head de design do Airbnb. Ele defende a teoria de que a gente não pode controlar nossas ideias e força-las a vir, mas sim podemos controlar o ambiente em torno da gente e molda-lo de forma que faça com que as ideias venham, que a gente possa ouvi-las e afinal, possa cultiva-las. É disso inclusive que ele nos fala na próxima frase:

“Nos somos um pequeno time de design. Trabalhamos juntos por uns 20-25 anos. Uma das coisas que aprendemos é a importancia de escutar, porque como bem sabemos, de frequente as melhores ideias vem das vozes mais baixas. Ideias são extremamente frágeis, ideias são imprevisíveis em termos de quando irá te-las, e de quantas irá ter. Por isso, ao longo dos anos, criamos um time e um ambiente, que aumenta a probabilidade que as boas ideias chegarem, e uma vez que chegarem, cultiva elas”. 

Em 2012 os pesquisadores Allen Braun e Siyuan Liu tiveram uma ideia genial: rastrear a atividade cerebral de rappers fazendo freestyle e transformá-la em um estudo de pesquisa publicado na prestigiosa revista Nature.

O que eles descobriram foi fascinante: quando estamos sendo criativos, algumas das áreas cerebrais do dia a dia são completamente desativadas, enquanto outras que não usamos muito ficam acionadas a todo vapor. Os artistas mostraram durante a improvisação menor atividade em parte de seus lobos frontais, chamada córtex pré-frontal dorsolateral, e maior atividade em outra área, chamada córtex pré-frontal medial. Em outras palavras, as áreas do cérebro que usamos para tomar decisões são amplamente inativas, enquanto a área responsável por fazer associações, entender contexto, eventos e respostas emocionais é extremamente ativa.

Mas ainda tendemos a pensar na criatividade - e até na inovação - como atos individuais, misteriosos e, normalmente, os reduzimos a uma única ideia. Olhe para os negócios em geral: até hoje se acredita na mesma coisa, que a inovação está na ideia, e pela propriedade transitiva, que muita criatividade é igual a muitas ideias, que é igual a muita inovação. Mas não é isso, não!

Criatividade envolve fazer associações inesperadas, combinar respostas emocionais e racionais de forma original - e precisa de um entendimento profundo do contexto para fundamentalmente "resolver problemas". Ou seja, precisamos aprender a ouvir ideias profundas.

Como assim?

Vamos por partes. Começamos por entender o quão criatividade é importante para as companhias. Aliás, ela não só é importante, mas fundamental: 82% dos executivos entrevistados em uma pesquisa da Forrester concordam que as empresas se beneficiam da criatividade. Meio óbvio, né? Mas, entre esses benefícios, estão o aumento da receita e maior participação no mercado. É por isso que 58% dos entrevistados disseram definir metas em torno de resultados criativos, e outros 48% afirmam financiar novas ideias derivadas de brainstorming criativo.

Uma razão para a reforçada importância de profissionais criativos, no mundo atual, é o seguinte: os líderes criativos ficam mais confortáveis com a ambiguidade. Oito em cada 10 CEOs entrevistados na mesma pesquisa disseram esperar que seu setor se torne significativamente mais complexo, e à medida que as indústrias continuam a evoluir, as metas e prioridades de negócios precisarão mudar, seguindo novos caminhos e precisando de soluções mais criativas. 

Há apenas uma grande desconexão: apesar dos benefícios percebidos, 61% dos executivos não enxergam realmente suas empresas como criativas.

O problema está justamente na falta de entendimento do que criatividade é, e de como a fomentamos. Muitas vezes organizamos sessões de brainstorming e hackathons e nos autodeclaramos empresas que incentivam as ideias e a criatividade, mas na prática achamos que temos que nos esforçar para ter boas e muitas ideias - que seja algo que meio que acontece com um comando - mas a verdade é que o esforço deve ser em criar um ambiente propício á inovação: ai as melhores ideias nascem como consequencia disso. 

Outra grande crença que é importante desmistificar sobre o processo criativo: não se trata de um relâmpago, mas sim de uma jornada que envolve várias fases. Quais são essas fases?

1 - Preparação: este primeiro estágio trata da coleta de informações. Esta é a fase em que você pesquisa não uma, mas múltiplas áreas do saber, a fim de definir o problema e as necessidades das pessoas. Ideias criativas não surgem do vácuo, mesmo que você precise dele na próxima etapa. 

2 - Incubação: neste estágio, você dá um passo para trás no problema e permite que sua mente "viaje" para contemplar e resolver o problema. Você nutre o processo de pensamento inconsciente, por exemplo, permanecendo aberto às ideias que lhe vêm enquanto lava a louça ou sai para uma caminhada. Você abre sua mente para todas as ideias, mesmo as malucas;

3 - Iluminação: este terceiro estágio descreve essencialmente o clássico momento "eureka!", no estilo Arquimedes. Essa etapa é a que a maioria das pessoas associa ao processo criativo como um todo, traçando o paralelo entre imaginação e criatividade - mas a criatividade é um processo que mesmo as pessoas aparentemente sem imaginação podem aprender a gerenciar e nutrir;

4 - Verificação/implementação: neste quarto estágio você desenvolve a solução para o problema através de sua ideia e solução. Essa é a fase da execução e da prototipação: você não resolve problema nenhum apenas com ideias, mas precisa também prototipá-la, e testá-la, para descobrir se atende às necessidades.

Na frase anterior, o Jony fundamentalmente diz que precisamos aprender a ouvir as ideias que nascem na fase de preparação e incubação. É aqui que mais erramos, porque não entendemos que temos que deixar espaço para as ideias virem, pois como ele diz, elas sao frágeis e imprevisíveis. Pense bem: as ideias vem quando você está mais concentrado e focado no trabalho, como por exemplo mexendo numa planilha de Excel ou preparando um relatório, ou quando a sua mente está, entre aspas, viajando? 

Certamente neste segundo cenário, como a gente viu através do exemplo de abertura. Mas o interessante é entendermos o por que momentos de pausa, de introspecção e de ócio, ousaria dizer, são fundamentais para a criatividade? 

A neurociência explica que tem três "ingredientes" principais que fazem com que tenhamos nossas melhores ideias em contextos de relaxamento e afastamento das tarefas do dia a dia (ou até "debaixo do chuveiro"). Alice Flaherty, professora de neurologia na Harvard Medical School e uma das mais renomadas neurocientistas em pesquisa sobre criatividade, diz que um item muito importante é a nossa velha conhecida dopamina: quanto mais dopamina é liberada, mais criativos somos. As pessoas variam em termos de seu nível de impulso criativo de acordo com a atividade da dopamina no sistema límbico: os gatilhos típicos que nos fazem sentir bem e relaxados e, portanto, aumentam a produção de dopamina, são tomar um banho quente, fazer exercícios, relaxar… enfim, de alguma forma, estar no fluxo! Nessas situações, as chances de ter grandes ideias são muito maiores.

Ainda assim, não é só isso: a dopamina, por si só, acionada em centenas de eventos onde não necessariamente estamos sendo muito criativos, não pode ser o único motivo. Outro fator crucial é a distração, diz Shelley H. Carson, pesquisador e psicólogo de Harvard e autor do livro "Your Creative Brain" ("Seu cérebro criativo", em tradução livre) : uma distração pode fornecer o intervalo de que você precisa para se desvincular daquela fixação em alguma solução ineficaz - coisa que acontece frequentemente quando estamos altamente concentrados.

O terceiro ingrediente de que precisamos para uma boa fase de incubação é o relaxamento. Quando nossas mentes estão tranquilas, temos mais probabilidade de direcionar nossa atenção para dentro, em direção ao fluxo de associações remotas que nascem em nosso hemisfério direito. Em contraste, quando estamos diligentemente focados, nossa atenção tende a ser direcionada para fora, para os detalhes dos problemas que estamos tentando resolver. Embora esse padrão de atenção seja necessário ao resolver problemas analiticamente, ele nos impede de detectar as conexões que levam a insights criativos. 

Só depois de sermos massageados por água morna embaixo do chuveiro, por exemplo, e sem poder checar nosso e-mail, é que finalmente podemos ouvir as vozes baixas em nossas cabeças nos dando inspirações. A verdade é que as respostas sempre estavam lá - apenas não estávamos ouvindo. 

Amy Fries, autora do livro "Daydreams at Work: Wake Up Your Creative Powers" ("Sonhe acordado no trabalho: acorde seus poderes criativos", em tradução livre) e editora da revista Psychology Today diz que, quando nossa mente é livre para "viajar", consegue acessar memórias, emoções e conhecimento adquirido no passado, o que não é possível quando está constantemente bombardeada com informações. Assim conseguimos ter uma visão macro, pensar no longo prazo e, consequentemente, ter mais momentos criativos. Essa visualização nos ajuda a ter perspectivas novas sobre um problema, ou ligar pensamentos aparentemente desconectados, dando vida a ideias originais. 

Percebeu que é fundamental criar um ambiente para estimular a criatividade, e a ideação, e não apenas marcar sessões de brainstorming de duas horas por semana, e logo após elas voltar a focar em otimização, eficiência e produtividade? E de novo, um ambiente criativo não é apenas um escritório com design lindo, open space, e com videogame e mesa de sinuca. 

Você precisa de um ambiente onde as ideias frágeis não quebrem, e onde as ideias imprevisíveis sejam ouvidas. No meio de muito barulho, correria e caos, é impossível ouvir as vozes das suas ideias. Em um discurso em Cambridge, quando o Jonathan Ive foi premiado com a Stephen Hawking Fellowship, ele disse: "Acho que, quase por definição, as ideias são frágeis. Se fossem resolvidas, se fossem robustas, não seriam mais ideias - seriam produtos finalizados. Não tenho muita certeza do porquê, mas acho que sempre tive um enorme prazer quando o pensamento mais hesitante, muitas vezes vindo da voz mais baixa, evolui para produtos significativos e substanciais". 

Ele continua: "Apesar de estar há quase 30 anos na Apple, continuo completamente maravilhado, completamente encantado com o processo criativo. Adoro a imprevisibilidade e adoro a surpresa. Todo o processo é terrivelmente assustador e incerto. Mas adoro o fato que na segunda-feira, não há nada. Não há ideia, não há conversa, a sala está silenciosa, certamente não há um desenho. Os protótipos estão no futuro. Na segunda-feira não tem nada, mas na quarta tem. Não importa o quão parcial, quão provisório. Agora, o problema é: qual quarta-feira? E, assim, dada a imprevisibilidade, ficamos obcecados com o processo. Prestamos atenção maniacal ao passado na esperança de compreender melhor e descobrir novas maneiras de ter ideias produtivas". 

Olha só...esse conceito de que o processo criativo começa nas segundas feiras, quando não tem nada, primeiro está muito semelhante ao conceito da Mentalidade do dia 1 do Jeff Bezos, onde ele diz que todo dia deve ser o primeiro dia na empresa, ao mesmo tempo que diz que este processo começa no vazio, no silêncio, na introspecção. Graças aos 3 ingredientes acima, não é?

Este ambiente criativo passa por primeiramente deixar espaço para você ouvir a sua voz, a voz das ideias, porque tem o silencio suficiente para ideias timidas, profundas e frageis serem ouvidas. 

Por isso lanço um desafio prático para você: comece refletindo, em qual situação você tem as suas melhores ideias? Enquanto está trabalhando ou implementando suas rotinas todo dia, ou enquanto está correndo, tomando banho, ou fazendo o que mais gosta de fazer? Resgate as suas lembranças de onde tem as melhores ideias, e como passo seguinte reflita: o que estou fazendo propositalmente para ter com regularidade as condições para ser criativo? No meu caso por exemplo tenho entre minhas melhores ideias enquanto estou correndo, e por isso me proponho correr tres vezes por semana, além dos meus treinos normais de jiu jitsu, para justamente ter este espaço para a minha mente, entre aspas, viajar. O que você está fazendo, para isso?

Reflita nisso como dever de casa, e me conte.

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Com mais de 200 palestras online e offline em 2021 para clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, o Andrea é hoje um dos palestrantes sobre Transformação Digital, Liderança, Inovação e Soft Skills mais requisitados a nível nacional e internacional. Ele já foi diretor do Tinder na América Latina por 5 anos, e Chief Digital Officer na L’Oréal, e hoje é também escritor best-seller e professor do MBA Executivo da Fundação Dom Cabral

With more than 200 keynotes delivered (online and offline) in 2021 to clients across Brazil, Latin America, the United States and Europe, Andrea is today one of the most requested speakers on Digital Transformation, Leadership, Innovation and Soft Skills in Brazil and globally. He has been the head of Tinder in Latin America for 5 years, and Chief Digital Officer at L’Oréal. Today he is also a best-selling author, and a professor at the Executive MBA at Fundação Dom Cabral.

Con más de 150 conferencias online y offline en 2022 para clientes en Brasil, América Latina, Estados Unidos y Europa, Andrea es hoy una de los conferencistas más solicitados sobre Transformación Digital, Liderazgo, Innovación y Soft Skills a nivel nacional e internacional. Fue director de Tinder en América Latina durante 5 años y Chief Digital Officer de L’Oréal Brasil. Es autor de best-sellers y profesor del Executive MBA de La Fundación Dom Cabral, una de las instituciones de mayor prestigio en Brasil.

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Andrea Iorio · 2021 © Todos os direitos reservados.

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