{"id":6731,"date":"2022-01-26T10:07:32","date_gmt":"2022-01-26T13:07:32","guid":{"rendered":"https:\/\/andreaiorio.com\/?p=6731"},"modified":"2022-04-15T19:06:10","modified_gmt":"2022-04-15T22:06:10","slug":"5-tendencias-de-transformacao-digital-do-setor-quimico-contadas-por-seus-protagonistas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/andreaiorio.com\/blog\/5-tendencias-de-transformacao-digital-do-setor-quimico-contadas-por-seus-protagonistas\/","title":{"rendered":"5 tend\u00eancias de transforma\u00e7\u00e3o digital do setor qu\u00edmico, contadas por seus protagonistas."},"content":{"rendered":"\n

\u00c9 fato que uma s\u00e9rie de mudan\u00e7as radicais est\u00e3o remodelando o setor qu\u00edmico: avan\u00e7os massivos em tecnologia e inova\u00e7\u00e3o, mudan\u00e7as r\u00e1pidas nas expectativas dos clientes, e fortes press\u00f5es em cima de custos e a produtividade. Diante disso, a \u00fanica resposta poss\u00edvel e apropriada por parte da ind\u00fastria qu\u00edmica \u00e9 acelerar uma transforma\u00e7\u00e3o digital profunda, e de ponta a ponta. <\/p>\n\n\n\n

O potencial desta transforma\u00e7\u00e3o \u00e9 enorme: segundo dados da Deloitte, o setor qu\u00edmico brasileiro \u00e9 o oitavo maior do mundo, e responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial nacional (ou 2,5% do PIB total), assim como gera empregos para 2 milh\u00f5es de pessoas (entre diretos e indiretos). <\/p>\n\n\n\n

Diante disso, novas ferramentas e tecnologias digitais no setor qu\u00edmico apresentam solu\u00e7\u00f5es n\u00e3o apenas para extrair mais efici\u00eancia de processos existentes, mas tamb\u00e9m para inovar em termos de novos produtos, servi\u00e7os e processos, e gra\u00e7as \u00e0 converg\u00eancia destas melhorias – como avan\u00e7os em sensores, Intelig\u00eancia Artificial e Big Data, entre outros – n\u00f3s precisamos acelerar a maturidade digital das empresas do setor, pois o grau de maturidade digital da ind\u00fastria qu\u00edmica ainda n\u00e3o \u00e9 dos mais altos: a pesquisa A&DQ Brasil da McKinsey aponta um n\u00edvel de maturidade da ind\u00fastria de base (no qual o setor qu\u00edmico est\u00e1 inserido) de 33%, comparado por exemplo ao 46% do setor financeiro e 45% do varejo. <\/p>\n\n\n\n

Ao mesmo tempo, uma pesquisa de 2021 da EY do t\u00edtulo “How long before the Digital Disruption reaches the chemical industry<\/em>” demonstra que globalmente a pandemia criou um senso de urg\u00eancia para acelerar a transforma\u00e7\u00e3o do setor qu\u00edmico: 66% dos C-levels entrevistados na pesquisa afirmam prever uma “disrup\u00e7\u00e3o” no setor ao longo dos pr\u00f3ximos 3 anos (contra apenas 31% tr\u00eas anos atr\u00e1s).  <\/p>\n\n\n\n

O Rafael Lopes, Head Global de Gerenciamento de Projetos de Transforma\u00e7\u00e3o Digital da Buckman, em depoimento exclusivo para este artigo, deu o seu ponto de vista sobre o rumo da transforma\u00e7\u00e3o desta ind\u00fastria: “Por volta de 2016, a Ind\u00fastria Qu\u00edmica brasileira iniciou lentamente sua jornada de digitaliza\u00e7\u00e3o. Foram vistas as primeiras aplica\u00e7\u00f5es em IoT e os primeiros usos massivos de Big Data e Intelig\u00eancia Artificial (ainda que com outros nomes tais quais “Controle Avan\u00e7ado”, “Sensores Virtuais”, “Manuten\u00e7\u00e3o Inteligente”, “Manufatura Inteligente”, etc). Contudo, o encolhimento da economia brasileira e a COVID frearam esse esfor\u00e7o de investimento. As ind\u00fastrias pensaram primeiramente em sobreviver e, com isso, investimentos de mais alto n\u00edvel acabam sendo despriorizados. Isso \u00e9 paradoxal, porque o investimento em ind\u00fastria 4.0 traz um retorno muito relevante de ganhos de produtividade e efici\u00eancia (exatamente o que as ind\u00fastrias precisam para navegar em uma crise como essa). Com base no cen\u00e1rio que eu apresentei, eu n\u00e3o enxergo exatamente uma disrup\u00e7\u00e3o digital para os pr\u00f3ximos 3 anos, mas sim uma retomada da j\u00e1 existente (mas lenta) jornada de digitaliza\u00e7\u00e3o”. <\/p>\n\n\n\n

Ali\u00e1s, mesmo al\u00e9m da crise econ\u00f4mica exacerbada pelo surto de COVID-19, h\u00e1 desafios de longo prazo enfrentados pelas empresas qu\u00edmicas. Por exemplo, barreiras \u00e0 entrada neste mercado est\u00e3o diminuindo e empresas de fora do setor est\u00e3o entrando na briga e competindo com l\u00edderes estabelecidos do setor; a demanda do mercado final est\u00e1 mudando devido \u00e0s prefer\u00eancias do consumidor, e a mudan\u00e7as de pol\u00edticas e regulamenta\u00e7\u00f5es; e a ind\u00fastria est\u00e1 sendo afetada pela descarboniza\u00e7\u00e3o e outros aspectos da transi\u00e7\u00e3o energ\u00e9tica, que est\u00e1 mudando os pre\u00e7os das mat\u00e9rias-primas, bem como a demanda de materiais em si. Nesse ambiente, as empresas qu\u00edmicas que planejam seu futuro devem se concentrar no realinhamento de suas estrat\u00e9gias e esfor\u00e7os de inova\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Por isso, entre as principais tend\u00eancias de transforma\u00e7\u00e3o da ind\u00fastria qu\u00edmica, n\u00f3s listamos:<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

1. Qu\u00edmica 4.0:\u00a0<\/h2>\n\n\n\n

O setor qu\u00edmico est\u00e1 em meio a uma revolu\u00e7\u00e3o provocada pela implanta\u00e7\u00e3o do conceito de Ind\u00fastria 4.0, e deve passar por muitas transforma\u00e7\u00f5es ainda com o desenvolvimento e aplica\u00e7\u00e3o de tecnologias digitais – como rob\u00f3tica avan\u00e7ada, Internet das Coisas, intelig\u00eancia artificial e Big Data – ao processo de produ\u00e7\u00e3o industrial do setor. <\/p>\n\n\n\n

Se o momento for bem aproveitado, a ind\u00fastria qu\u00edmica brasileira pode sair dessa revolu\u00e7\u00e3o melhor preparada para competir com\u00a0players<\/em>\u00a0globais no setor: novas tecnologias de sensores habilitados com\u00a0wireless\u00a0<\/em>e drones aprimoram a infraestrutura de\u00a0Internet of Things<\/em>\u00a0dentro das f\u00e1bricas e permitem que os trabalhadores monitorem remotamente, por exemplo, vazamentos de g\u00e1s, e de forma geral fa\u00e7am inspe\u00e7\u00e3o regular dos equipamentos da f\u00e1brica. <\/p>\n\n\n\n

Uso de\u00a0digital twins<\/em>, imagens hologr\u00e1ficas, an\u00e1lises de v\u00eddeo avan\u00e7ada, AR\/VR e tecnologias de processamento de imagem tamb\u00e9m permitem a an\u00e1lise do processo de produ\u00e7\u00e3o ao vivo, podendo detectar falhas em tempo real e apontar a melhorias imediatas. O Rafael Lopes da Buckman justamente nos confirmou que entre as principais tend\u00eancias de transforma\u00e7\u00e3o digital que ele enxerga na ind\u00fastria, justamente tem ” o uso massivo de realidade conectada (VR) para a \u00e1rea de seguran\u00e7a do trabalho (t\u00e9cnicos de seguran\u00e7a n\u00e3o precisam mais estar na planta para realizar auditorias e investiga\u00e7\u00f5es de seguran\u00e7a).\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Num est\u00e1gio mais avan\u00e7ado e mais maduro digitalmente, empresas qu\u00edmicas poder\u00e3o operar plantas aut\u00f4nomas que possam ser monitoradas remotamente – usando Intelig\u00eancia Artificial para otimizar ativos e tomar decis\u00f5es instant\u00e2neas para otimizar toda a cadeia de valor. <\/p>\n\n\n\n

Uma consequ\u00eancia da “Qu\u00edmica 4.0”\u00a0\u00e9 que s\u00e3o gerados volumes de dados exponencialmente maiores do que no passado, que ajudam a simular cen\u00e1rios, prever resultados e tomar medidas corretivas (como iremos ver na pr\u00f3xima parte). Um exemplo \u00e9 a Air Products & Chemicals, que desenvolveu uma “plataforma patenteada, baseada na web, de monitoramento preditivo e diagn\u00f3stico de falhas” chamada ProcessMD, que foi projetada para monitorar a integridade dos ativos em tempo real e fornece aos seus engenheiros um sistema multicamada de\u00a0 vis\u00e3o das opera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

2. Big Data e Analytics:\u00a0<\/h2>\n\n\n\n

Um estudo realizado pela\u00a0Accenture<\/a>\u00a0mostrou que 51% dos executivos da ind\u00fastria enxergam os dados como uma das tr\u00eas tecnologias com o maior potencial de retorno sobre investimento para os pr\u00f3ximos 12 meses. Essa dimens\u00e3o tamb\u00e9m inclui o uso de an\u00e1lises de Big Data, e plataformas de Customer Relationship Management (CRM) para coletar percep\u00e7\u00f5es relevantes dos clientes e obter insights a partir destas informa\u00e7\u00f5es. Afinal, otimizar a integra\u00e7\u00e3o de toda a cadeia de valor por meio da coleta de novos\u00a0insights<\/em>\u00a0dos clientes, e \u00e0s vezes at\u00e9 dos consumidores finais, pode ser de extrema import\u00e2ncia. <\/p>\n\n\n\n

De forma geral, o volume, a variedade e a velocidade dos dados hoje s\u00e3o impressionantes, gerando grandes quantidades de informa\u00e7\u00f5es em tempo real sobre produtos, dispositivos e clientes do setor qu\u00edmico, e podem ajudar seja na produ\u00e7\u00e3o (como falamos anteriormente na parte da Qu\u00edmica 4.0), seja na supply chain (melhor compreens\u00e3o das opera\u00e7\u00f5es da cadeia de suprimentos, resultando em processos simplificados e melhores canais de distribui\u00e7\u00e3o), e at\u00e9 no laborat\u00f3rio (falaremos disso mais a frente).\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Um exemplo de Big Data na ind\u00fastria qu\u00edmica \u00e9 o social listening do mercado, integrado com an\u00e1lise preditiva – uma abordagem que a Dow Chemical usa para identificar oportunidades de vendas cruzadas usando seu mecanismo de recomenda\u00e7\u00e3o desenvolvido sob medida.\u00a0 O Alcir Vieira, Head of Digital & IT, Brazil na Air Liquide, nos contou em depoimento exclusivo para este artigo que “foi feita uma transforma\u00e7\u00e3o no nosso ERP, reduzindo em 73% as customiza\u00e7\u00f5es – alguns milh\u00f5es de linhas de c\u00f3digo – e dando espa\u00e7o a ferramentas Mobile e Web, focadas no cliente e desenvolvidas por nosso time interno composto por Desenvolvedores, Designers, Product Owner dentre outros, organizados em squads dedicadas a cada Business Line, trabalhando junto com o usu\u00e1rio final, com isso reduzimos custos gerando efici\u00eancia e aumentamos as vendas, impactando diretamente nos resultados da empresa.”<\/p>\n\n\n\n

3. Tecnologias para P&D:<\/strong>\u00a0<\/h2>\n\n\n\n

De forma geral, as tecnologias digitais est\u00e3o mudando a base da competi\u00e7\u00e3o na ind\u00fastria qu\u00edmica, gerando valor agregado e tornando os mercados mais acess\u00edveis. A aplicabilidade de tecnologias digitais avan\u00e7adas assume uma import\u00e2ncia ainda maior em situa\u00e7\u00f5es como a que o mundo est\u00e1 enfrentando agora. <\/p>\n\n\n\n

Em resposta \u00e0 pandemia COVID-19, as tecnologias digitais podem ajudar a fazer engenharia r\u00e1pida de produtos para reduzir custos devido \u00e0s mudan\u00e7as nas cadeias de suprimentos. Novas tecnologias como Intelig\u00eancia Artificial (AI),\u00a0wearables<\/em>, Realidade Aumentada (AR), Automa\u00e7\u00e3o de Processos Rob\u00f3ticos (RPA) e outras, podem acelerar a execu\u00e7\u00e3o de tarefas repetidas, e isso tem um impacto importante no laborat\u00f3rio. Por exemplo, incorpora\u00e7\u00e3o de Intelig\u00eancia Artificial e outros algoritmos de aprendizado de m\u00e1quina em sistemas de gerenciamento de conhecimento de P&D podem ajudar cientistas e pesquisadores a dedicar mais tempo ao trabalho “m\u00e3o na massa” no laborat\u00f3rio, que inclusive podem compartilhar mais facilmente informa\u00e7\u00f5es atrav\u00e9s de plataformas colaborativas. <\/p>\n\n\n\n

Embora o m\u00e9todo cient\u00edfico permane\u00e7a no centro do processo de inova\u00e7\u00e3o no laborat\u00f3rio, a converg\u00eancia de poder computacional e algoritmos de aprendizagem avan\u00e7ados est\u00e1 acelerando a ado\u00e7\u00e3o de um novo m\u00e9todo de pesquisa refor\u00e7ado pelo digital. A BASF, por exemplo, adotou uma abordagem integrada para digitaliza\u00e7\u00e3o de P&D, que tamb\u00e9m envolve um foco estrat\u00e9gico em ci\u00eancia de dados, e plataformas de compartilhamento de conhecimento. Tamb\u00e9m, startups que usam intelig\u00eancia artificial (IA) para inovar em termos de materiais est\u00e3o descobrindo formula\u00e7\u00f5es de baixo custo em menos de tr\u00eas meses.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

4. Customer Experience (CX): <\/strong><\/h2>\n\n\n\n

No mundo industrial, a fidelidade do cliente \u00e9 um desafio significativo – e a ind\u00fastria qu\u00edmica n\u00e3o \u00e9 exce\u00e7\u00e3o. Os compradores geralmente est\u00e3o prontos e capazes de abandonar fornecedores que n\u00e3o atendem \u00e0s suas necessidades – e ap\u00f3s perd\u00ea-los, vai ser dif\u00edcil reconquist\u00e1-los. <\/p>\n\n\n\n

De acordo com o Global Buyer Values Study de 2020, a maioria (78 por cento) das empresas qu\u00edmicas est\u00e1 preocupada com a perda de clientes – seja por atrito, perda de participa\u00e7\u00e3o de mercado ou sedu\u00e7\u00e3o de concorrentes – caso n\u00e3o sejam centradas no cliente. <\/p>\n\n\n\n

E eles t\u00eam motivos para se preocupar – talvez mais do que imaginam. Um n\u00famero surpreendente de compradores (58%) de todos os setores do estudo disse que poderia mudar de fornecedor se suas prefer\u00eancias n\u00e3o fossem atendidas – e muitos est\u00e3o pensando em fazer isso no pr\u00f3ximo ano. Quase o mesmo n\u00famero (56 por cento) disse que poderia mudar para materiais alternativos, incluindo aqueles de fora da ind\u00fastria qu\u00edmica, caso uma boa Customer Experience n\u00e3o seja cumprida. At\u00e9 porque hoje, muitos clientes B2B est\u00e3o usando ferramentas digitais em seu dia a dia, e esperam os mesmos recursos de autoatendimento que as principais plataformas de e-commerce B2C oferecem. Ou seja, o cliente \u00e9 mais exigente, e n\u00e3o espera nada menos do que a melhor experi\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n

Mas embora as ferramentas digitais facilitem um atendimento aprimorado ao cliente, oferecer uma experi\u00eancia excelente ao cliente envolve mais do que o uso de novas tecnologias. A Sinopec Chemical parece ter percebido isso e est\u00e1 criando uma nova plataforma on-line interativa chamada \u201cUm cliente, um portal\u201d. <\/p>\n\n\n\n

Esta plataforma foi projetada para cobrir todos os clientes de venda direta, bem como conecta todas as f\u00e1bricas e departamentos funcionais da Sinopec Qu\u00edmica: al\u00e9m de permitir servi\u00e7os avan\u00e7ados ao cliente, como lembretes de estoque, rastreamento de log\u00edstica e rastreamento de entrega do produto, a plataforma permite que as reclama\u00e7\u00f5es ou feedbacks dos clientes sejam relatados diretamente \u00e0s f\u00e1bricas ou departamentos relevantes. Tudo em um lugar s\u00f3. E mesmo que este projeto n\u00e3o envolva compra online, de forma geral, n\u00e3o s\u00f3 no setor qu\u00edmico, o ecommerce est\u00e1 avan\u00e7ando rapidamente no B2B, ainda mais no Brasil: a porcentagem de vendas totais feitas pelo ecommerce em empresas B2B tem aumentado durante a pandemia de 42% para 62%, sendo que no Brasil alcan\u00e7ou uma das porcentagens mais altas do mundo.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

5. Startups e Inova\u00e7\u00e3o Aberta<\/strong>:\u00a0<\/h2>\n\n\n\n

Quando consideramos o potencial de inova\u00e7\u00e3o que existe no setor qu\u00edmico, sabemos que nem sempre as grandes companhias t\u00eam a agilidade de inovar na rapidez que o mercado e o cliente precisam. Por isso, o papel das start-ups \u00e9 fundamental para acelerar este movimento: com sua agilidade, tomada de riscos, e mentalidade digital, as start-ups representam um incr\u00edvel potencial parceiro para organiza\u00e7\u00f5es consolidadas que queiram trazer inova\u00e7\u00f5es para o seu mercado.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Open innovation<\/em>\u00a0\u00e9 justamente o termo que define estas parcerias entre start-ups e organiza\u00e7\u00f5es tradicionais, que podem ter variados formatos (desde hackathons at\u00e9 aquisi\u00e7\u00f5es), e enormes impactos. Neste sentido, a BASF lidera na ind\u00fastria: em 2020 a BASF comemora o 6\u00ba lugar no TOP 100 Open Corps \u2013 e TOP 1 em Ind\u00fastria Qu\u00edmica, publica\u00e7\u00e3o que \u00e9 parte do Ranking 100 Open Startups e avalia o engajamento de grandes empresas no ecossistema de inova\u00e7\u00e3o brasileiro. <\/p>\n\n\n\n

\u201cCom a estrat\u00e9gia de conectar, experimentar e desenvolver tecnologias por meio da cocria\u00e7\u00e3o, a BASF tem incentivado e promovido a aproxima\u00e7\u00e3o com ecossistemas, trazendo inova\u00e7\u00e3o e agilidade no desenvolvimento de solu\u00e7\u00f5es para os clientes nos mercados onde atuam\u201d afirma Mirella Botelho de Aguiar Lisboa, Gerente de Inova\u00e7\u00e3o Aberta e Ecossistemas Digitais da BASF. Entre os ambientes para cocria\u00e7\u00e3o est\u00e3o o Centro de Experi\u00eancias Cient\u00edficas e Digitais,\u00a0onono<\/a>, voltado para inspirar a transforma\u00e7\u00e3o, conectividade, inova\u00e7\u00e3o e colabora\u00e7\u00e3o e a Central de Startups.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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