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“Uma característica da exponencialidade é que, no começo é tão devagar que parece que nada está acontecendo. Mas, quando chega o meio da curva, começa a crescer muito. Estamos quase lá na área de saúde e medicina”. 

 Essa frase é de Ray Kurzweil, diretor de Engenharia do Google e cofundador da Singularity University, também conhecido como um dos mais renomados futurólogos do mundo. Ela me impactou muito quando a ouvi em um TED Talk dele. Ao trabalhar com vários clientes do setor, eu também percebi que estávamos a um ponto de flexão nos últimos anos. 

O curioso, porém, é que ela foi pronunciada antes da crise da Covid. O que ele diria agora, após essa aceleração incrível que os setores de saúde, medicina e farmácia tiveram desde março de 2020? 

Pois é. 

São inúmeras as formas com as quais a Covid-19 acelerou a transformação digital nessas áreas, incluindo uma nova jornada digital que ajuda a manter os pacientes seguros. Ela se traduz desde a personalização do atendimento (através da telemedicina) e protocolos padronizados, que ajudam a realizar o diagnóstico certo de primeira, até a leitura remota de imagens e o aumento do compartilhamento de dados do paciente, que permite a colaboração virtual em tempo real. 

Ninguém teria apostado nisso em 2019: a Covid-19 se tornou um catalisador para a mudança, e um momento decisivo para todos que precisaram imaginar novamente a saúde, da maneira que deveria ser.

Contudo, não podemos apenas considerar o coronavírus como a grande causa da transformação digital na saúde, já que, nesse caso, faltaria de um propósito; seria, simplesmente, “deixar acontecer”. Nós precisamos de um propósito mais profundo, e nem é apenas um propósito de negócios (mesmo que essa transformação traga benefícios para as empresas que a endossam): o verdadeiro catalizador dessa transformação digital é o papel do paciente, que está a cada vez mais ao centro.

Uma transformação digital dos setores de saúde e pharma focada no paciente é o que precisamos desenhar, e é o que falaremos nesse artigo. 

Principais tendências de transformação digital na saúde para 2021

Em particular, quero abordar 3 grandes tendências de transformação que pedem, inclusive, novos traços de liderança para serem implementados. Spoiler alert: apenas contratar a melhor tecnologia não resolve, te garanto. 

As 3 tendências que quero abordar são a migração de "reactive sick care" para "proactive, value-based health care" através de dados; a convergência de tecnologias para progressão exponencial; e a entrada de "Big Tech" na área de saúde para acelerar a execução.

Vamos por partes.

1. Migração de "reactive sick care" para "proactive, value-based health care" através de dados 

Quando os hospitais ganharam proeminência em 1700, eram usados para tratar doenças infecciosas e traumas no campo de batalha. Na época, fazia sentido ter um local central onde especialistas com as habilidades certas pudessem atender aos pacientes. 

 O mundo mudou, mas os hospitais permaneceram praticamente os mesmos. Como os seres humanos vivem mais, as doenças crônicas hoje não são apenas uma das principais causas de morte, mas também um custo altíssimo para o sistema de saúde. 

 Um em cada três adultos no mundo sofre de duas ou mais doenças crônicas, e os Estados Unidos sozinhos gastam o equivalente a quase 18% de seu PIB em saúde. As doenças mentais também agravam as doenças crônicas, tornando-as muito mais caras. 

 Os crescentes custos de saúde deixam claro que o atual modelo reativo é insustentável. Precisamos de uma nova abordagem que mude de "assistência médica" para um modelo de fortalecimento da saúde e bem-estar geral, fornecendo aos pacientes acesso à assistência proativa, que identifica o risco e resolve doenças crônicas precocemente para evitar seu agravamento e deterioração.

 Até aqui faz sentido, não é? Mas por que, na prática, isso não é implementado?

 Porque falta o ingrediente principal. Qual? Dados. E, graças aos wearables, e ao Internet of Things, em geral, nós podemos conseguir essa mudança. 

 Recentemente palestrei para os times da Roche Brasil, sobre Big Data na indústria farmacêutica e como isso permite mais foco na jornada do paciente. Em primeiro lugar, conseguimos transformar o sistema de saúde em mais proativo e menos reativo, e reconstruir uma indústria inteira. 

Mas, ao mesmo tempo, tomamos decisões mais rápidas e assertivas, o que faz que tenhamos uma taxa de sucesso mais alta e consigamos dedicar mais tempo ao paciente. 

 A Roche tem o seguinte lema: "doing now what the patient needs next", ou “fazer agora o que o paciente precisa depois”. Afinal, inovação não é sobre antecipação de necessidades? 

 Você pode pensar que esse tipo de abordagem gere problemas de privacidade, o que é uma preocupação legítima. Yuval Harari, autor do Sapiens, disse em uma entrevista a respeito disso que 

 “é provável que uma das maiores batalhas do século 21 seja entre privacidade e saúde. E acho que a saúde vai ganhar. A maioria das pessoas estará disposta a renunciar a uma quantidade muito significativa de privacidade em troca de uma assistência médica muito melhor. Agora precisamos tentar aproveitar os dois mundos para criar um sistema que nos ofereça um atendimento de saúde muito bom, mas sem comprometer nossa privacidade. Mantendo-os assim, você pode usar os dados para me dizer que há um problema". 

Porque, pense bem, os benefícios são enormes: diagnósticos mais personalizados ou até medidas de prevenção é o que nos levam ao novo modelo de VALUE-BASED HEALTHCARE, onde os envolvidos são remunerados com base nos resultados de saúde de seus pacientes.  

Tem até o fenômeno dos Diagnósticos DYI (Do-It-Yourself), onde, através dos wearables ou smartphones é possível diagnosticar Covid. Como? Através de um oxímetro, dos quais os novos aparelhos da Samsung são equipados com medidor de saturação de oxigênio através do stress tracker

Isso deu vida a um novo mercado, que é chamado de "Mobile Health”: um futuro de monitoramento constante da saúde e de diagnostico rápido e barato que gerou um mercado estimado a 102 bilhões de dólares em 2022.

 A implicação disso para os líderes é que precisamos nos tornar especialistas em Comportamento Humano e também ser Data-Driven, e sempre começar o processo de inovação com o paciente em mente. 

2. Convergência de tecnologias para progressão exponencial na área de saúde

No meu ultimo voo internacional antes da crise da Covid-19, comprei um livro no aeroporto que me fez entender melhor o conceito de Convergência de Tecnologias: o livro é "The Future is Faster than You Think", de Peter Diamantis, cofundador da Singularity University e sócio de Ray Kurzweil. A obra aborda o conceito de convergência de tecnologias, ou seja, o fato que, combinando novas tecnologias de forma inteligentes, conseguimos resultados exponenciais. 

Pense em Hardware e Software formando um iPhone, mas pense na área de saúde com sensores, Big Data e Inteligência Artificial trazendo benefícios para o paciente de forma exponencial, como comentamos na parte anterior. 

Só que, na área de saúde, não se costuma pensar tanto na convergência, mas na tecnologia de forma individual. E isso, admitamos, é um pouco um reflexo da forma com que o setor de saúde atua, em silos: o vemos também nos eventos, onde cada especialização se junta em seu grupinho. Não é?

Mas isso precisa mudar. 

No livro do Peter Diamandis – que, inclusive, é um grande expert dessa área – há um capítulo inteiro dedicado ao futuro do setor de saúde. Nele, o autor conta o caso super interessante da Martine Rothblatt.

Quem é ela? A fundadora da Sirius XM – que, não, não é uma empresa da área de saúde, mas sim de... satélites. Esse empreendimento a tornou bilionária e está transformando a área de saúde devido a um caso pessoal: a filha dela foi diagnosticada com uma rara e incurável doença, uma hipertensão pulmonar, e os médicos disseram que ela teria menos de cinco anos de vida. Martine não aceitou esse diagnóstico e foi mais a fundo: fundou a United Therapeutics e comprou uma patente antiga da GSK para trabalhar em cima dessa doença. 

 Em 3 anos, conseguiu lançar o medicamento ao mercado, mesmo que ninguém acreditasse. E agora está querendo revolucionar o mundo dos transplantes de pulmão. Como? Juntando várias soluções desconectadas em uma só, para obter resultados exponenciais.

 São 4 frentes principais: juntar uma tecnologia chamada ex vivo lung perfusion; fazer parceria com Craig Venter, para xenotransplante; impressão 3d de pulmão; e veículos voadores para transportar o órgão em tempo hábil. 

 De forma individual, nenhuma dessas soluções seria o suficiente para resolver o problema, mas, juntas, elas dão conta do recado. E isso será cada vez mais comum no mundo complexo e interconectado que vivemos hoje: o pensamento linear, por silos, já não funciona mais. 

 No setor cirúrgico é a mesma coisa. 

 Imagine estar em Marte, em 2030: se você tivesse algum trauma e precisasse de hospital, o mais próximo estaria a 9 meses de distância. Não dá pra esperar, né? E concordamos com o que o Elon Musk diz: “se segurança é o seu objetivo principal, aconselho não ir para Marte”. 

 Mas o Dr. Peter Kim Pier resolveu esse problema com o STAR (Soft Tissue Autonomous Robot), a partir de um dado: 30% de cirurgias de "soft tissue" tem complicações, e essas complicações podem ser fatais no espaço. Até agora, o STAR faz suturas entre 5 a 10 vezes mais rapidamente que os seres humanos, e com mais precisão. 

 Será que daqui a dez anos, provavelmente, ficaríamos assustados se o cirurgião for um ser humano e pediremos “traga aquele robô de volta!”? 

 Mas não só startups trabalham na convergência de tecnologias: Verb Surgical é uma parceria entre Alphabet e Johnson & Johnson que faz robôs para “democratizar a cirurgia”. 

Entendemos, então, que não é só questão de hardware, mas de convergência de várias tecnologias, seja de hardware ou de software: nada mais opera por si só! Inteligência Artificial permeia o mundo da cirurgia, impressão 3D, VR, e por isso precisamos entender essas tecnologias e explorar várias áreas do saber. 

3. Entrada das "Big Techs" na área de saúde com foco em execução

Em uma entrevista recente, Tim Cook, CEO da Apple, pronunciou-se da seguinte maneira: “se você for dar zoom no futuro e perguntar qual será a maior contribuição da Apple para esse momento, será na área de Saúde”. 

 Muito impactante, ainda mais vindo de uma empresa que tradicionalmente vende computadores e celulares. 

Mas a verdade é que já estamos vendo a entrada das Big Techs no setor de saúde com força: IBM e Microsoft vieram primeiro, mas hoje Apple, Amazon, Facebook, Samsung, Baidu, Tencent, Alibaba, todas estão mergulhando a fundo no setor de saúde, e elas tem quatro claras vantagens: já estão em suas casas e seus celulares; já estão avançados em Inteligência artificial; são experts em coleta e análise de dados e são muito mais ágeis na execução!

 Isso pede uma mudança de gestão na área de saúde: os ciclos são muito mais curtos, assim como está acontecendo com a redução de prazos dos ciclos de P&D na indústria farmacêutica (veja o prazo recorde de desenvolvimento de uma vacina para a Covid, considerando que prazos normais seriam de 7 a 12 anos), assim como a necessidade de inovar se faz mais importante. 

 Eles são atraídos pelo enorme mercado, que representa US$ 3 trilhões em gastos apenas nos Estados Unidos. A oportunidade de trazer tecnologia e experiência modernas para um setor que ainda está atrasado em eficiência, experiência do cliente e muito mais, é inerente a essa transformação.

 De forma geral, a gente vê como a entrada de Big Tech em setores tradicionais faz as empresas do setor ficarem em pânico e os investidores correrem aos reparos. No fim de 2020, por exemplo, o anúncio da Amazon de sua entrada no setor de farmácia com a Amazon Pharmacy fez as ações da CVS, RiteAid e Walgreens despencarem.

 Também não é tudo tão simples para os grandes players de Big Tech no setor de saúde: o anúncio, três anos atrás, de que os CEOs da Amazon, Berkshire Hathaway e JPMorgan Chase se uniram para lançar a Haven e enfrentar um dos maiores problemas que a América corporativa enfrenta – os altos e crescentes custos de saúde dos funcionários – enviou ondas de choque em todo o mundo da medicina e da saúde. Ações de empresas de saúde caíram com temores sobre como a força combinada dos líderes em tecnologia e finanças poderia arrancar custos do sistema. O resultado, porém, foi catastrófico: em janeiro de 2021 foi anunciado o fechamento da empresa, após a renuncia do CEO Atul Gawande. 

 Jeff Bezos diz sempre que o fracasso faz parte do processo de inovação, e certamente terá aprendido com esse erro – e todos os líderes do mercado de saúde deveriam fazer isso também. As implicações dos gestores do setor envolvem melhorar sua capacidade de execução e ter uma maior atitude de experimentação e prototipação, além de tolerância ao erro, na linha do que as Big Techs fazem, e não gerar apego à proteção do status quo. 

Finalizando, os líderes precisam ter o que eu chamo de Flexibilidade Cognitiva, ou seja, a habilidade de explorar múltiplas áreas do saber que não fazem parte apenas da própria área de expertise. É indispensável que estejam dispostos a aprender a desaprender e reaprender constantemente. Apenas assim eles estarão aptos a abraçar as tecnologias que são mais importantes para o paciente, e não apenas para a indústria de saúde, para migrar para um "value-based healthcare" que gere valor para o ecossistema como um todo.

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Com mais de 200 palestras online e offline em 2021 para clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, o Andrea é hoje um dos palestrantes sobre Transformação Digital, Liderança, Inovação e Soft Skills mais requisitados a nível nacional e internacional. Ele já foi diretor do Tinder na América Latina por 5 anos, e Chief Digital Officer na L’Oréal, e hoje é também escritor best-seller e professor do MBA Executivo da Fundação Dom Cabral

With more than 200 keynotes delivered (online and offline) in 2021 to clients across Brazil, Latin America, the United States and Europe, Andrea is today one of the most requested speakers on Digital Transformation, Leadership, Innovation and Soft Skills in Brazil and globally. He has been the head of Tinder in Latin America for 5 years, and Chief Digital Officer at L’Oréal. Today he is also a best-selling author, and a professor at the Executive MBA at Fundação Dom Cabral.

Con más de 150 conferencias online y offline en 2022 para clientes en Brasil, América Latina, Estados Unidos y Europa, Andrea es hoy una de los conferencistas más solicitados sobre Transformación Digital, Liderazgo, Innovación y Soft Skills a nivel nacional e internacional. Fue director de Tinder en América Latina durante 5 años y Chief Digital Officer de L’Oréal Brasil. Es autor de best-sellers y profesor del Executive MBA de La Fundación Dom Cabral, una de las instituciones de mayor prestigio en Brasil.

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Andrea Iorio · 2021 © Todos os direitos reservados.

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