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Desde que cheguei no Brasil, ouvi algumas vezes a expressão “pra frente, que foguete não tem ré”. Não sei se ela é muito popular por aqui, mas um amigo empreendedor a usava bastante. O óbvio era gritante: foguete não tem ré! Quem duvidaria disso?

 Mas, em 2017, vi umas imagens que me deixaram pasmo: a Space X, empresa de Elon Musk, conseguiu aterrissar o foguete Falcon 9 na Terra, após uma missão no espaço. Fiquei boquiaberto, assim como o mundo inteiro: ninguém, nem os maiores cientistas da NASA, acreditavam que isso seria possível.

 Foi a partir daquele dia que entendi que, sim, foguete pode ter ré, e que não podemos ter crenças fixas e limitantes: elas são o maior obstáculo para inovação. 

 Para inovar, temos que saber como observar o entorno com outra perspectiva – algo como um olhar de principiante, quase até de criança. 

 Jack Ma, fundador da Alibaba, costuma contar em suas palestras que, quando apresentava suas ideias (potencialmente inovadoras), as pessoas sempre diziam: “Jack, isso é tão estúpido”. Ele respondia: “Eu gosto de coisas estúpidas. Nosso trabalho é fazê-las inteligentes”. 

 Inovar é isso: pegar o que todo mundo consideraria estúpido e fazê-lo inteligente, algo apenas possível quando olhamos para as coisas de perspectivas diferentes.

Meu passeio pelas perspectivas

No meu caso, o estudo da língua árabe, na faculdade, foi crucial para me fazer entender a importância das perspectivas diversas. Aprender a escrever de direita para esquerda abre um mundo infinito de possibilidades, te acostumando com a ideia de que nunca existe uma perspectiva só! 

Tirar a licença para mergulhar fez o mesmo efeito em mim: fiquei percebendo como existe um outro mundo embaixo d’água! A mesma sensação de admiração se aplica aos negócios. 

 No caso do Filmr, aplicativo de edição de vídeos no mobile, do qual sou um dos fundadores, entendemos que a indústria de apps tinha feito tudo errado ao apenas copiar e colar o estilo de edição no PC para o smartphone. Não fazia muito sentido. Então, decidimos fazer uma única modificação: viramos a timeline de edição de horizontal para vertical, e voilá. Nossa capacidade de editar de maneira mais intuitiva ganhou a preferência do público e nos rendeu o título de um dos melhores aplicativos de 2019, concedido pela Apple.  

 O motivo pelo qual costumamos nos prender a padrões do passado é um fenômeno chamado "dependência da trajetória" (ou "path dependence"). Nele, costumamos tomar decisões baseadas em sucessos do passado, em vez do que nas condições atuais. E sabe o que? Esse caos que a Covid-19 trouxe nos deu, de presente, a oportunidade de nos libertarmos dessa "dependência".

 Funciona mais ou menos assim: repetimos decisões antigas e perdemos oportunidades que estão bem à nossa frente, pelo fato que estamos presos aos nossos sucessos antigos. Isso ocorreu muitas vezes ao longo da história. Um exemplo notável é a Renascença, que seguiu o caos da Peste Bubônica da Idade Média.

 A verdade é que inovação funciona exatamente assim, mesmo que pareça algo paradoxal. Quando temos crises, provavelmente haverá caos. Sabemos que o caos é imprevisível, o que faz com que essa "dependência da trajetória" seja redesenhada em novas direções.

 A oportunidade que a imprevisibilidade dessa crise nos trouxe é de sairmos das amarras que temos de tudo que já deu certo no passado.

 Quem está disposto a embaralhar as cartas e redesenhar a própria trajetória de inovação?

 A Disney é um exemplo: em vez de ficar parada e continuar a licenciar seus conteúdos para a Netflix, ganhando muito dinheiro com isso, entendeu que precisava inovar no espaço de streaming e lançou o Disney+. Resultado: em 7 meses, a plataforma acumulou o mesmo número de assinantes que a Netflix conquistou em 7 anos. O trabalho foi tão bem-feito que o executivo responsável por essa transformação, Kevin Mayer, foi “roubado” pelo TikTok, outra plataforma super inovadora que o contratou como CEO.

Pilares da inovação indispensáveis ao novo cenário

Uma dúvida atroz como “o que fazer?” está agora com todas as montadoras tradicionais de veículos. Em junho de 2020, a Tesla se consolidou como a montadora mais valiosa do mundo – e é óbvio que isso tem relação direta com a inovação. Afinal, o número de veículos vendidos está abaixo da Toyota e das outras que superou). 

Os 3 principais cenários que todos os CEOs de montadoras estão ponderando agora são:

  1.  Você pode focar no que já faz bem, e tentar escalar isso;
  2.  Você pode olhar para a Tesla e fazer exatamente o que ela está fazendo, para reduzir o gap;
  3. Você pode olhar para dentro, identificar os obstáculos que não te deixam inovar e criar uma cultura da inovação dentro da sua empresa. 

O interessante é que a crise e o caos que estamos vivendo vai facilitar a escolha da terceira opção, pois ela nos tira da dependência da trajetória que costuma nos deixar de mãos atadas. 

 Com isso, vamos abordar então os 3 passos para escalar inovação. Em outras palavras, vamos resolver um problema, executar de forma viável e escalar a solução com foco no cliente.

 

Pilar 1: Resolver Problema

Há um ano uso um serviço online que, mesmo não tendo inventado nenhuma nova tecnologia (e sendo bastante bobo), é extremamente inovador: o Linktree. 

 Linktree é uma startup que te permite criar uma landing page com vários botões para múltiplos links (ex. Site, Linkedin, Podcast, etc.), tudo em um link só. A partir da limitação do Instagram em possibilitar que, na bio, tenha apenas um link, o Linktree permite às pessoas (e negócios) disponibilizar múltiplos links e dar conta do recado.

 A empresa simplesmente usou a tecnologia básica que já existia para resolver um problema gigante para os usuários de redes sociais. 

 Um outro exemplo: recentemente comprei uma câmera Canon M5 para gravar meus vídeos em casa, e cometi o erro de não olhar os depoimentos sobre o produto antes de pedi-lo (mea culpa). Fiquei atraído por uma novidade que eles introduziram: em vez que abrir a tela da câmera digital para o lado, na M5 ela abre para baixo, facilitando as selfies. Achei extraordinário no começo. 

 O problema? A primeira vez que coloquei a câmera em um tripé, percebi que essa tela já não... abria mais. Considere que 90% das pessoas usam câmera em tripé hoje em dia e você entende que a maioria dos consumidores estão bravos, como eu. 

 O paradoxo aqui é que, segundo as definições tradicionais de inovação, a solução da Canon é mais inovadora do que a do Linktree, pois é nova e mais sofisticada tecnologicamente. Mas, se ninguém quer, isso pode ser definido como inovação? 

 Associamos muito inovação com invenção, com o fato de descobrir ou criar algo novo, mas a capacidade de criar não é o mesmo de alguém querer pagar pelo que foi criado. É por isso que inúmeras invenções ficam guardadas na gaveta. 

 Pense no caso do Elon Musk com a SpaceX: ele percebeu que o custo dos foguetes era a grande barreira para escalar exploração no espaço, e se dedicou a entender de que forma a inovação poderia viabilizar e baratear, de forma inovadora, viagens espaciais de pessoas comuns.

 Musk considerou algumas opções, como negociar o máximo possível o preço de foguetes disponíveis no mercado (fabricados na Rússia ou na China), para aumentar a própria frota a um custo mais barato, ou buscar constantemente formas de melhorar a eficiência da própria produção da SpaceX com o objetivo de viabilizar a ida para o espaço em algumas décadas.

 Mas tinha um elefante branco na sala, que nem a NASA tinha encarado até então: o maior custo estava ligado ao foguete, em si, pois ele se destrói na volta para casa. O que o Elon Musk fez foi abordar esse problema, desenvolvendo uma forma de pousar os foguetes, garantindo sua integridade (e das pessoas que estão dentro dele). Isso é inovação disrutpiva! 

 E como identificar as dores que apontam a demanda para inovação? Não é no achismo (ou seja, achar que as dores dos outros são as nossas também), não é perguntando para o seu cliente (que não seria diferente do que o Henry Ford famosamente disse: “Se eu tivesse perguntado para o meu cliente o que ele queria na época, ele teria respondido “um cavalo mais rápido”, não um carro”).

 Além disso, não é porque podemos resolver algo, que devemos. Veja o caso da Canon: eles aprimoraram o produto, mas sem resolver nenhuma dor. Isso é inovar porque pode, não porque deve... aproveite que, no mundo digital, tudo é metrificado, e mergulhe no Big Data para identificar as maiores dores. 

 Ming Zeng, membro do Conselho do Alibaba, listou os fatores de sucesso empresarial em um artigo da Harvard Business Review com o título "Alibaba and the Future of Business". Nele, diz que o segredo da inovação do Alibaba começa por metrificar e transformar em dado toda interação entre seus clientes. Em seguida, os dados precisam fluir (a equação é simples: quanto mais dados fluírem pela rede, mais inteligentes os negócios se tornam a partir do valor criado pelo ecossistema). Finalmente, apicam-se os algoritmos, criando modelos que explicitam a lógica subjacente do produto – ou a dinâmica do mercado que a empresa está tentando otimizar. 

 Esse é o motivo pelo qual o Tinder virou especialista em relações e comportamento humano, assim como o Rappi, na América Latina, e o WeChat, na China, conseguem inovar com precisão: eles identificam correlações ocultas para perceber dores antes dos concorrentes. 

 E sabe porque é ainda mais importante metrificar tudo e usar Big Data em tempo real, na crise atual? Porque perdemos qualquer referência do passado, e não conseguimos mais prever o futuro: todo insight está no momento presente, e só os dados em tempo real nos permitem achar a semente da inovação.

 

Pilar 2: executar viavelmente

Em 2015, o Tinder desenvolveu, de forma pioneira, uma ferramenta de stories dentro do aplicativo, em que você podia subir fotos que sumiam em 24 horas. Ela se chamava Tinder Moments e foi concluída de forma rápida – e rapidamente exposta no aplicativo.

 Com essa mesma rapidez, a ferramenta foi tirada do ar. 

 A ferramenta funcionava super bem e foi magnificamente desenvolvida. O que aconteceu foi que muitas pessoas usavam o Moments subindo fotos excessivamente ousadas, digamos assim, o que, de alguma forma, ajudava a associar o Tinder como app de pegação, um rótulo que queríamos evitar.

 Executamos rápido, testamos, aprendemos e desligamos. Essa última parte foi muito importante, porque nos deu a chance de refletir melhor sobre o erro e não apenas, como muitos, empurrá-lo com a barriga, mantendo vivas suas escolhas erradas. 

 O mesmo aconteceu mais pra frente, com o Tinder Social, ferramenta para criar grupos e dar Match entre eles: fizemos, testamos e depois tiramos. 

 Você deve pensar: nossa, que fracasso esse time de produto do Tinder! Tudo isso aconteceu múltiplas vezes, e em todas elas a equipe aprendeu com os erros e desenvolveu a capacidade de executar com cada vez mais rapidez.

 Desses testes nasceu o Tinder Passport, ferramenta que te permite mudar a localização do app para onde você quiser no mundo. Enquanto os outros foram fracassos, esse foi um sucesso incrível…ou melhor, um superlike! Foi a primeira feature pela qual cobramos, fazendo do Tinder o aplicativo que mais faturou no App Store do Brasil e do Mundo em 2017. 

 Tem uma frase muito legal do Soichiro Honda, fundador da Honda, que diz que “sucesso é aquele 1% de trabalho que nasce do 99% que é chamado de fracasso”. É isso mesmo! Inovação é um processo constante de execução, de teste e aprendizado, de prototipação… não está apenas no mundo das ideias! 

 Larry Bossidy, executivo da Honeywell, diz que “execução proporciona o ciclo de feedback necessário para que a sua inovação se ajuste às mudanças do mundo”. Ao ter ideias incríveis, você não obtém feedback nenhum, além de quem está no seu entorno. Com a execução, essa resposta existe, ainda mais considerando que estamos em um mundo de Big data, onde tudo é metrificado e o retorno do público pode chegar em tempo real.

 Olha só: a Amazon, a cada segundo, roda mais de 30 testes A/B (que comparam a performance e novas funcionalidades do site, a respeito do formato antigo), ajustando sempre a própria performance em tempo real. E, para o feedback rápido, a execução precisa ser quebrada em microações. É por isso que metodologias ágeis são o melhor formato para inovar na parte da execução e desenvolver soluções com maior rapidez. 

 Ano passado, estava assistindo uma palestra do Andre Fatalah, CTOP do Luiza Lab, laboratório de inovação do Magazine Luiza, e ele contava sobre como quebrar o site em micro serviços facilitou a agilidade e execução rápida. 

 Você pode, hoje, trabalhar de forma independente em micro serviços e, cumulativamente, resolver grandes problemas de forma mais rápida. O reflexo dessa abordagem, em termos de estruturas organizacionais, pode ser visto nos novos formatos de Squads que trabalham de forma mais ágil. 

 São esses squads, armados com dados e com Inteligência Artificial, que criaram a maior fintech do mundo e transformaram a concessão de crédito na China, setor onde execução era um grande gargalo. Os bancos demoravam muito para fazer análise de crédito, priorizando apenas as somas grandes. O Ant Financials, braço financeiro da Alibaba, revolucionou isso com o sistema 3-1-0: ou seja, em até 3 minutos a Inteligência Artificial faz uma análise de crédito que, se aprovada, leva apenas um segundo para que a quantia já esteja na conta do solicitante. O processo é feito sem nenhum intermediário. Incrível, né? 

 Isso resulta de outra prática da Alibaba no mundo da execução: “softwerizar” cada atividade. 

 Que? 

 Sabendo que um dos grandes gargalos na parte da execução é a tomada de decisão, todas as atividades são configuradas usando um software para que as decisões possam ser automatizadas. A lógica dominante aqui é a reatividade no tempo real. O primeiro passo é criar um modelo de como os seres humanos atualmente tomam decisões e encontrar maneiras de replicar os elementos mais simples desse processo usando o software. 

Pilar 3: Escalar inovação

Em 1988, um artigo professor de Stanford introduziu o conceito de “vantagem do primeiro entrante” em suas aulas. Por muito tempo, esse foi o mantra da inovação. Isso mudou na era digital, onde as barreiras à entrada de mercados caíram devido ao avanço da tecnologia, permitindo acesso infinito à informação, com custos de troca com os clientes muito baixos (ao ponto que agora se comece a falar de “Desvantagem do Primeiro Entrante”). 

 Como diz o autor de negócios Jim Collins, “inovação sozinha de nada adianta, pois outro vai pegar de você. O grande diferencial é saber escalar a inovação”. 

 Jim Collins faz o exemplo da Intel como empresa que sempre soube escalar inovação. Mas, para trazer uma referência um pouco mais atual, eu gostaria de dar o exemplo da Tesla. 

 A abordagem a inovação da Tesla é de transformar a indústria automotiva como um todo, e não apenas na linha de produção de carros. A empresa também pretende acumular Capital de inovação, que permite a escalabilidade. É uma visão holística e também ambiciosa, no sentido que combina inovação mecânica, em termos de veículos elétricos, com inovação em software e hardware, com inovação em termos de baterias. Em outras palavras, a Tesla foca na convergência de tecnologias.

 Parafraseando Peter Diamandis, essa é a chave para Inovação em Escala! 

 No caso da Tesla, o coração da estratégia tem sido revolucionar a arquitetura do produto, de integrar na cadeia a produção de componentes chaves que frequentemente são gargalos e resolver limitações sistêmicas que impedem (ou dificultam) a adoção de tecnologia - tudo ao mesmo tempo, usando uma abordagem efetiva na construção do Capital de Inovação. 

 Hoje, o valor de mercado da Tesla é equivalente ao valor combinado da GM, da Ford e da Fiat Chrysler. E isso tudo focando em Convergência de Tecnologias, e Capital de Inovação - as chaves para a Inovação em Escala.  

 Para mim, uma referência nisso é a Align Technologies, empresa com a qual tenho o prazer de colaborar, palestrando em seus eventos e workshops do comitê de liderança. A equipe da Align não apenas teve a incrível invenção do alinhador dentário Invisalign, mas soube escalar o produto, aproveitando a tecnologia de impressão 3d. Com isso, se tornou a empresa com maior capacidade de impressão 3d do mundo, sendo capaz de fabricar mais de 300 mil alinhadores em apenas um dia. 

 Quando você tira os gargalos que impedem a escalação da inovação, consegue espalhar mais as novas soluções, gerando um efeito positivo contínuo.

 Um dos grandes segredos para escalar a inovação está justamente em aproveitar o digital para obter “efeitos de redes”, também chamados de “network effects”. A escalabilidade do Tinder foi totalmente baseada nos efeitos de rede, pois, à medida em que novos usuários se cadastravam, a plataforma ficava mais atrativa, crescendo igual uma bola de neve. Mas, para chegar lá, você precisa alcançar pontos de flexão, explicados pela Lei de Difusão da Inovação, introduzida em 1962, através de um livro do Professor Everett Rogers. Chamada Diffusion of Innovations, a obra diz que são quatro os fatores que influenciam a difusão de novas tecnologias: a inovação em si, os canais de comunicação, tempo e o sistema social.

 O interessante, aqui, é o sistema social: inovação depende muito de capital humano, não só em sua criação, mas em sua adoção. Vemos, nesse fator, como é fundamental manter o foco no cliente – já que, sem isso, inovação não escala! 

É importante ressaltar que os efeitos de rede, que exemplifiquei com o Tinder, não são vinculados apenas a negócios puramente digitais, mas também a negócios físicos que são complementados pelo digital. Pegue o caso da Peloton, empresa de bicicletas de spinning, eleita uma das empresas mais inovadores do mundo em 2019 pela Fast Company. Você deve pensar que bikes não tenham efeitos de rede, meio obvio né? Mas através o painel do Peloton, você consegue competir com outros de forma 100% virtual, desde o isolamento da sua casa, e até seus amigos, e participar de aulas coletivas de forma remota: quantos mais, melhor! 

 A partir disso, te pergunto: como você pretende acelerar os pilares da inovação na sua empresa, principalmente quando a pandemia passar?

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Com mais de 200 palestras online e offline em 2021 para clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, o Andrea é hoje um dos palestrantes sobre Transformação Digital, Liderança, Inovação e Soft Skills mais requisitados a nível nacional e internacional. Ele já foi diretor do Tinder na América Latina por 5 anos, e Chief Digital Officer na L’Oréal, e hoje é também escritor best-seller e professor do MBA Executivo da Fundação Dom Cabral

With more than 200 keynotes delivered (online and offline) in 2021 to clients across Brazil, Latin America, the United States and Europe, Andrea is today one of the most requested speakers on Digital Transformation, Leadership, Innovation and Soft Skills in Brazil and globally. He has been the head of Tinder in Latin America for 5 years, and Chief Digital Officer at L’Oréal. Today he is also a best-selling author, and a professor at the Executive MBA at Fundação Dom Cabral.

Con más de 150 conferencias online y offline en 2022 para clientes en Brasil, América Latina, Estados Unidos y Europa, Andrea es hoy una de los conferencistas más solicitados sobre Transformación Digital, Liderazgo, Innovación y Soft Skills a nivel nacional e internacional. Fue director de Tinder en América Latina durante 5 años y Chief Digital Officer de L’Oréal Brasil. Es autor de best-sellers y profesor del Executive MBA de La Fundación Dom Cabral, una de las instituciones de mayor prestigio en Brasil.

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